microsoft (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 31 de outubro de 2014 às 13h25.
A Microsoft anunciou nesta semana que fechou uma parceria com o Instituto de Pesquisas Eldorado, em Campinas (SP). Dividida em células dedicadas a projetos de outras empresas, a instituição ganhará uma nova, focada apenas na criação de apps e no desenvolvimento de soluções big data, nuvem e interoperabilidade com tecnologias da empresa norte-americana.
O acordo visa a inovação e não envolve termos financeiros, conforme explicou a INFO Danilo Bordini, gerente de Novas Tecnologias e Inovação da MS no Brasil. Mas isso não significa que a empresa não terá gastos: segundo o executivo, dinheiro será investido para fornecer licenças de software e para capacitar funcionários do Instituto quatro começando neste ano, e o dobro já em 2015. Evangelistas Técnicos da Microsoft serão os responsáveis por dar este apoio à equipe de pesquisa da instituição, o que também representa um investimento.
Da parte do Eldorado, dez funcionários ficarão inicialmente dedicados à célula da MS, de acordo com Marcelo Henrique, executivo de tecnologia de sistemas do Instituto. O trabalho será basicamente o de gerar inovação, um pouco diferente do que é feito nos espaços adotados por outras empresas parcerias da instituição Dell, IBM e Intel, por exemplo, levam projetos e nós apenas os executamos, segundo Henrique.
Troca de experiências De acordo com Bordini, a ideia é aproveitar os funcionários treinados para contaminar positivamente outras pessoas de dentro da instituição e até mesmo as de fora. Para isso, além de conversas, os quatro escolhidos iniciais e os que vierem depois também deverão organizar hackathons e outros tipos de eventos pela região. E nada impede que usemos a experiência deles em outras partes do Brasil, segundo o executivo da MS, lembrando que o próprio Eldorado possui unidades em Brasília e Porto Alegre.
Henrique, por sua vez, reforça que a troca de experiências já ocorre normalmente dentro do Eldorado. Um exemplo são os especialistas em armazenamento que fazem projetos para EMC e, vez ou outra, viajam para fora e trazem algumas novidades. Com a Microsoft faremos essa troca para que nossos funcionários saibam e conheçam a fundo os produtos da marca mais do que qualquer usuário comum hoje, explicou.
O executivo da Microsoft ainda mencionou possíveis colaborações entre as células de outros parceiros da instituição. Projetos envolvendo a Internet das Coisas ou a criação de aplicativos para Android e iOS, por exemplo, podem se beneficiar da nuvem do Azure, segundo Bordini. Mas independente deste trabalho em conjunto, a empresa espera que projetos inovadores nasçam da iniciativa daqueles que farão os desenvolvedores se destacarem na multidão.
A troca de experiências já ocorre normalmente. O instituto tem especialistas em storage, por exemplo, que trabalham com a EMC e vão para fora para trazer novidades. Com a MS, vai existir essa troca de experiências, para que nossos funcionários saibam e conheçam a fundo os produtos, mais do que qualquer usuário comum hoje.