Tecnologia

Microsoft fará 120 mil óculos de realidade aumentada para Exército dos EUA

Contrato de 21 bilhões de dólares prevê fornecimento de aparelhos a soldados americanos durante 10 anos

Microsoft no exército dos EUA: empresa vai fornecer 120.000 aparelhos de realidade aumentada a soldados durante os próximos 10 anos (Microsoft/Divulgação)

Microsoft no exército dos EUA: empresa vai fornecer 120.000 aparelhos de realidade aumentada a soldados durante os próximos 10 anos (Microsoft/Divulgação)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 1 de abril de 2021 às 09h20.

Última atualização em 1 de abril de 2021 às 12h33.

A Microsoft fechou um acordo com o exército dos Estados Unidos para fornecer, durante 10 anos, um total de 120.000 aparelhos de realidade aumentada.

De acordo com a agência Bloomberg, o contrato é o maior do tipo já fechado com a tecnologia, avaliado em 21,9 bilhões de dólares.

Em 2018, a empresa já havia acordado com o exército o fornecimento de protótipos de aparelhos chamados de "sistema de visão aumentada integrado" (IVAS, na sigla em inglês), um contrato de 480 milhões de dólares.

O novo contrato parece ser uma evolução do IVAS, não mais apenas um protótipo, em conjunto com o óculos da empresa, chamado HoloLens. A versão padrão, vendida a consumidores, custa 3.500 dólares cada aparelho e permite ao usuário ver "hologramas" e instâncias virtuais sobre o ambiente observável e interagir com essa tecnologia usando gestos e vozes.

"O IVAS, baseado no HoloLens e funcionando nos serviços em nuvem Microsoft Azure, entrega uma plataforma que manterá os soldados mais seguros e os fará mais efetivos. O programa entrega percepção melhorada, permitindo acesso e compartilhamento de informações e tomada de decisão em uma variedade de cenários", disse Alex Kipman, especialista em tecnologia da Microsoft, em uma publicação no blog da empresa.

Não é a primeira parceria da gigante de tecnologia com a Microsoft. Em 2019, a empresa venceu a Amazon em um contrato de fornecimento de processamento em nuvem ao Pentágono, em um negócio de 10 bilhões de dólares.

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