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Microsoft e Salesforce não chegam a acordo sobre preço de aquisição, diz jornal

Fontes confirmaram que a Microsoft estava negociando a aquisição da empresa de software na nuvem, mas as duas não chegaram a um acordo sobre o preço

Satya Nadella e Marc Benioff (Reprodução/ Getty Images)

Satya Nadella e Marc Benioff (Reprodução/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2015 às 12h17.

Segundo fontes do canal televisivo CNBC, a Microsoft teria desistido de comprar a companhia de serviços na nuvem Salesforce devido a seu alto preço.

Há algumas semanas, o boato de que a empresa estaria analisando uma possível aquisição se espalhou pelos sites de notícia. E dessa vez, fontes confirmaram ao canal de notícias sobre negócios da NBC que a gigante de Seattle estava, de fato, conversando a respeito com a Salesforce, mas acabou desistindo de comprá-la.

De acordo relatos de “pessoas familiares com a situação”, as empresas não conseguiram chegar a um acordo em relação ao preço. Enquanto o CEO da Microsoft, Satya Nadella, ofereceu 55 bilhões de dólares na Salesforce, o CEO da companhia, Marc Benioff, estava pedindo pelo menos 70 bilhões de dólares para realizar a fusão.

A proposta Nadella seria usar uma parte de seus 95 bilhões de dólares em dinheiro e investimentos para pagar a companhia de serviços na nuvem e dar ao Benioff uma posição de gerência na empresa recém-adquirida. Os acionistas da Salesforce também seriam pagos em dinheiro, e Benioff teria direito a 5,7% das ações da Microsoft.

Não é à toa que a gigante de software se viu instigada a fazer a tão valiosa aquisição. Com um crescimento meteórico, as ações da Salesforce já cresceram 45% nos últimos 12 meses e tiveram alta de 23% desde o início do ano.

Atualmente, a desenvolvedora de soluções em nuvem é a companhia de São Francisco que mais emprega pessoas. Apenas em janeiro, 16 mil novos funcionários foram contratados – e um pelo menos um quarto deles para trabalhar na cidade da Califórnia. Nessa sexta-feira (22), as ações da companhia (CRM) haviam subido 2%, alcançando os 74,46 dólares [NYSE]. 

Fonte: Silicon Valley Business Journal; CNBC

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