Steve Jobs apresenta a App Store em evento em 2008 (Reprodução/Apple)
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2011 às 13h48.
São Paulo – Microsoft e a Apple travam uma nova batalha, desta vez longe das prateleiras de software ou de dispositivos eletrônicos. As empresas divergem em torno de um nome, o termo “App Store”.
A empresa de Steve Jobs alega ser proprietária da expressão, que dá nome à loja virtual de aplicativos para iPhone, iPod touch e iPad.
Já a companhia de Steve Ballmer, que recentemente lançou uma plataforma semelhante de programas para Windows Phone 7, defende que o termo é genérico e que qualquer empresa tem o direito de usá-lo.
A loja de aplicativos da Apple foi criada em 2008, no ano em que a companhia lançava o iPhone 3G. Pouco tempo depois, a empresa entrou com o pedido de registro da marca. Hoje, a expressão também é utilizada para outro serviço, a loja virtual de aplicativos para Mac OS X, a Mac App Store.
Na última segunda-feira (10), porém, a Microsoft contestou o pedido na US Patent and Trademark Office, órgão responsável pelo registro de marcas e patentes nos Estados Unidos. A companhia alega que o termo é formado por duas palavras comuns e de domínio público. “A Apple não pode impedir concorrentes de usar um nome genérico”, diz o documento apresentado por advogados da Microsoft.
Em um dos documentos apresentados para o pedido do registro, a Apple defende que “app”, além de uma forma de abreviação da palavra aplicativo, remete ao nome da própria empresa.
A Microsoft lançou uma loja virtual de aplicativos para o sistema operacional Windows Phone 7 no ano passado. Até agora o serviço vem sendo chamado de “Marketplace”.