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Mi Band: Testamos a pulseira fitness mais barata do Brasil

Mi Band

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Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 10 de novembro de 2015 às 20h03.

Última atualização em 21 de outubro de 2016 às 18h44.

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São Paulo – A Xiaomi lançou sua pulseira inteligente Mi Band no Brasil neste mês. O aparelho é o mais barato da categoria no mercado nacional, custando menos de um quarto da concorrente da Sony. Por 95 reais, a Mi Band ajuda você a ficar de olho na sua saúde e, com algum esforço, ficar em forma.

Design

A pulseira de silicone envolve todo o hardware da Mi Band, que precisa ser removido para receber uma nova carga de bateria. Usar o aparelho no dia a dia é, ao mesmo tempo, bom e ruim para quem está acostumado a usar relógios. Bom porque a pessoa estará habituada a ter algo sempre no pulso, e ruim porque ela não poderá ver as horas, já que não há tela.

Foto por: INFOlab

No uso diário, a pulseira se mostrou de boa qualidade, sem se abrir por acidente – e sem incomodar demais.

A Mi Band perde para a SmartBand da Sony por não vir com uma pulseira adicional na caixa, o que lhe daria maior longevidade de uso.

Usabilidade

A Mi Band se comportou bem nos testes do INFOlab. O funcionamento dela foi semelhante ao das concorrentes, bem como com o dos relógios com sistema Android Wear. Caminhadas e corridas foram detectadas automaticamente e o consumo calórico foi estimado com base na sua altura, peso e sexo (informações solicitadas no primeiro acesso ao aplicativo Mi Fit, responsável por concentrar todas as informações do aparelho).

Em uma corrida de 7,3 km na esteira, com duração de 45 minutos, a Mi Band detectou que o exercício foi de 7,53 km. Apesar de não ser preciso, o resultado é parecido com o que conseguimos no teste da SmartBand.

Foto por: Reprodução/Google Play Store

A detecção de sono funcionou bem com a Mi Band. O interessante é que ela ela mostra o tempo que você passa na cama, o tempo de sono leve e o de sono pesado. A precisão, neste caso, foi maior do que a marcação de passos dados em caminhadas ou corridas.

A sincronização de dados no aplicativo Mi Fit acontece de forma rápida e é automática – diferentemente do que acontece na pulseira da Sony, que tem atualização em intervalos regulares. O tempo entre a abertura do app e a visualização de dados atualizados não passa de 30 segundos.

Bateria

Por não ter uma tela, a bateria da Mi Band dura 30 dias. Por dia, aproximadamente 3% da carga do aparelho é consumida. Entretanto, quanto mais vezes você consultar o app, mais sincronizações de dados serão feitas e a bateria pode durar menos.

Vale a pena?

A Mi Band é a pulseira mais barata do Brasil e também é uma das melhores. Vendo o produto sob a perspectiva do consumidor que só compra no mercado nacional, sim, vale a pena. Mas quem compra em sites internacionais com regularidade logo vai notar que já existe uma sucessora da Mi Band, a Pulse, que tem sensor de batimentos cardíacos e sai por 16 dólares. No segundo caso, a edição mais nova é uma opção de compra melhor.

Ficha técnica

Peso5 gramas
Bateria41 mAh (duração de 30 dias)
ConectividadeBluetooth 4.0
CompatibilidadeAndroid e iOS

Avaliação técnica

PrósExcelente duração de bateria e boa ergonomia.
ContrasModelo vendido no Brasil já está desatualizado.
ConclusãoBoa pulseira para quem quer ficar de olho na saúde
Design8,5
Usabilidade9.0
Bateria9,5
Conectividade8,5
Média9.0
PreçoR$ 95
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