O serviço de informações via internet do Metrô paulista vai sinalizar eventuais problemas nas linhas (Leo Santos / Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2011 às 19h09.
São Paulo — O Metrô de São Paulo lançou, nesta segunda-feira, uma ferramenta na internet capaz de informar aos usuários do transporte público problemas de operação. O sistema, interligado ao Centro de Controle Operacional (CCO), faz um panorama geral da situação das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 5-Lilás e mostra à população qual o melhor trajeto a ser usado em determinado horário.
O sistema é atualizado a cada dois minutos, mas só destaca interferências que afetam uma linha em sua totalidade. Falhas pontuais e breves não serão exibidas. O objetivo da aplicação, diz Sergio Avelleda, presidente do Metrô, é ampliar a forma como a companhia se comunica com seu usuário. "Decidimos criar um canal com a população para que ela possa planejar a sua viagem", explica o executivo. "Percebemos que a grande reclamação por parte de quem usa o sistema de transporte é não saber o status de cada linha e, consequentemente, não ter a chance de escolher um trajeto", completa.
A tabela, disponível no site do Metrô, faz analogia a um semáforo de trânsito, onde a cor verde representa sinal livre, o amarelo, atenção e o vermelho, problemas. Basta clicar sobre o ícone de status para saber o que está acontecendo em determinado trecho.
Os usuários já podem consultar o serviço no endereço virtual do Metrô. A partir desta terça-feira, também será possível acessar a tabela na versão do site para celular. Segundo o presidente da empresa, aplicativos para computadores (widget) e para smartphones (apps) serão disponibilizados para download em poucas semanas.
Mundo
O Metrô de São Paulo não é o primeiro a utilizar a tecnologia a seu favor. O sistema metroviário de Londres, um dos mais antigos do mundo, oferece a ferramenta há alguns anos e informa os usuários sobre as condições das linhas – 14 ao todo – por meio de um sistema online chamado Service Updates.
Avelleda discorda que o trem paulista tenha demorado a criar o seu próprio serviço. "Que demora? O desenvolvimento da ferramenta começou em janeiro e pouco tempo depois, em março, já está no ar", diz.