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Megaupload combate acusações e quer servidores de volta

A empresa e sete de seus executivos foram acusados de participar de um lucrativo esquema para oferecer material na Internet sem compensar os detentores de copyrights

MegaUpload (Reprodução)

MegaUpload (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2012 às 18h12.

São Paulo - O site Megaupload.com, desativado por autoridades norte-americanas sob acusações de distribuir ilegalmente material protegido por copyright, está tentando recuperar seus servidores e voltar para a Internet, disse um advogado da companhia nesta sexta-feira.

A empresa e sete de seus executivos foram acusados de participar de um vasto e lucrativo esquema para oferecer material na Internet sem compensar os detentores de copyrights.

Autoridades na Nova Zelândia prenderam quatro dos acusados, incluindo um de seus fundadores, que mudou seu nome legalmente para Kim Dotcom. Também foi apreendido dinheiro, servidores, nomes de domínio e outros ativos nos Estados Unidos e em vários outros países.

"A companhia está analisando suas opções legais para reaver seus servidores e seu domínio e colocá-los novamente em funcionamento", disse à Reuters Ira Rothken, advogado do Megaupload. "O Megaupload irá defender-se vigorosamente."

Ele afirmou que a companhia oferecia simplesmente armazenagem de dados online. "É realmente ofensivo afirmar que só porque as pessoas podem armazenar coisas ruins o Megaupload é automaticamente responsável", disse.

Autoridades norte-americanas caracterizaram muito mais negativamente a companhia, afirmando que o Megaupload disponibilizava materiais protegidos por copyright como músicas, programas de televisão, filmes, pornografia e até vídeos propagandeando o terrorismo.

Usuários podiam subir conteúdos para o site da empresa, que criava um link para que outras pessoas baixassem os arquivos, segundo a acusação. Alguns usuários pagavam assinaturas para velocidades maiores de download.

Apesar de reclamações dos detentores de copyright, o Megaupload não removia todo o material quando isso lhe era solicitado, afirmaram procuradores. Executivos da empresa teriam lucrado mais de 175 milhões de dólares com assinaturas e publicidade, disseram.

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