Internet: 8% dos entrevistados afirmam não comprar online por terem receio de não receber o que foi adquirido (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 20h28.
Brasília - Pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) que será divulgada nesta terça-feira, 3, mostra que o consumidor brasileiro superou a barreira da desconfiança e da insegurança na hora de fazer compras online.
Numa escala de zero a dez, o índice médio de satisfação do consumidor brasileiro com as compras feitas pela internet é de 9,3.
O levantamento mostra que o medo de ser enganado é cada vez menor: apenas 8% dos entrevistados afirmam não comprar pela internet por terem receio de não receber o que foi adquirido.
O estudo revela que dois em cada dez consumidores virtuais (19%) realizaram sua primeira compra pela internet entre 2013 e 2014.
A parcela aumenta entre as mulheres (23%), consumidores das classes C, D e E (26%) e entre as pessoas sem ensino superior (36%). Os mais assíduos são os mais escolarizados, que possuem idade entre 35 e 49 anos e pertencem à Classe A/B.
Para 74% dos consumidores, a maior comodidade é justamente o fato de comprar sem sair de casa.
Já para metade (50%) deles, a maior vantagem de comprar pela internet é o preço baixo, além de proporcionar economia de tempo (33%) e facilidade para comparar produtos de marcas concorrentes (27%).
Quando perguntados sobre quais foram os itens mais comprados em 2014, os entrevistados citam os eletrônicos (61%), os livros (47%), os calçados (44%), as roupas (42%) e os eletrodomésticos (36%).
A pesquisa também detectou os produtos que ainda enfrentam certa resistência do consumidor virtual.
Dentre os itens que os internautas jamais comprariam pela internet estão os seguros (25%), os artigos para animais de estimação (19%), os calçados (17%), as roupas (16%) e comida entregue em casa (15%).
A pesquisa ouviu 678 pessoas de todas as 27 capitais brasileiras entre os dias 5 e 8 de janeiro, que fizeram compras virtuais em 2014.
A margem de erro do estudo é de 3,7 pontos porcentuais para um intervalo de confiança a 95%.