Médico em consulta: essa tomografia é feita em pacientes com tremores corporais, rigidez nas extremidades ou alterações em seus movimentos, concluiu Chen (Thinkstock)
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2016 às 09h14.
Taipé - Uma equipe de médicos do Hospital da Universidade de Taiwan garantiu nesta quinta-feira que a tomografia por ressonância magnética de 3-tesla contribui para um diagóstico mais preciso da doença de Parkinson e facilita um tratamento mais precoce.
Cerca de 1% dos taiuaneses maiores de 65 anos sofre com a doença de Parkinson, mas com frequência seus sintomas iniciais são atribuídos à demência senil ou ao infarto cerebral, o que atrasa seu diagnóstico, disseram os médicos em entrevista coletiva.
Muitos pacientes com Parkinson sofrem no início dores musculares ou nas articulações e, quando decidem buscar atendimento médico, às vezes após muitos meses, veem como os médicos não acertam seu diagnóstico, disse o diretor do Departamento de Neurologia, Iuane Rei-yue.
Por exemplo, uma paciente de 71 anos, com dores musculares e nas articulações demorou muitos meses antes e, após vários diagnósticos equivocados, foi comunicado que tinha Parkinson ao serem detectados novos sintomas da doença, afirmou Iuane.
Como as pessoas com Parkinson sofrem uma diminuição nas células produtoras de dopamina, que se localiza na substância negra compacta do mesencéfalo, ao escanear essa zona é possível detectar a doença, indicou o subdiretor do hospital, Chen Cheng-yu.
Em testes médicos realizados em Taiwan, este método de diagnóstico teve uma taxa de acertos de mais de 90%, afirmou Chen.
Essa tomografia é feita em pacientes com tremores corporais, rigidez nas extremidades ou alterações em seus movimentos, concluiu Chen.