Tecnologia

Mark Zuckerberg diz que poderemos compartilhar emoções com nossos amigos no futuro

Durante sessão de perguntas e respostas, o CEO do Facebook falou sobre telepatia, inteligência artificial e a política de nomes reais da rede social

Mark Zuckerberg Facebook (Jason McELweenie)

Mark Zuckerberg Facebook (Jason McELweenie)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2015 às 06h11.

Mark Zuckerberg acredita que um dia conseguiremos compartilhar emoções, pensamentos e sensações com nossos amigos, da mesma forma como compartilhamos atualmente textos, fotos e vídeos por meio das redes sociais.

"Seremos capazes de pensar em algo e imediatamente nossos amigos irão poderão experimentar isso também", disse o CEO do Facebook durante uma sessão de perguntas e respostas que aconteceu no mural de seu próprio perfil na rede social na tarde da terça-feira (30).

Além de telepatia, Zuckerberg falou sobre outros temas durante a sessão, como as pesquisas sobre inteligência artificial feitas pelo Facebook, a política de nomes reais da rede social e de onde saiu a inspiração para o botão cutucar ("parecia uma boa ideia naquela época", disse). 

A entrevista também teve perguntas de pessoas famosas, com questões sobre estudos científicos e a importância de malhar, vindas de Stephen Hawking e Arnold Schwarzenegger, respectivamente.

A empresária e jornalista Arianna Huffington fez uma pergunta sobre o futuro do jornalismo online. Zuckerberg disse que prevê que o consumo de notícias vá em direção da "riqueza e velocidade", com o uso de vídeos e novas tecnologias como a realidade virtual.  

Ao explicar as iniciativas do Facebook sobre inteligência artificial, Zuckerberg disse que sua empresa está desenvolvendo tecnologia capaz de reconhecer objetos, cenários e pessoas em imagens e vídeos. "Esses sistemas precisam entender o contexto das imagens e vídeos", Zuckerberg disse, como parte do objetivo da empresa construir "sistemas de inteligência artificial que sejam melhores do que humanos em nossos sentidos primários: visão, audição, etc."

Mas, quando perguntado sobre qual grande questão científica ele gostaria de responder, Zuckerberg se mostrou preocupado com a humanidade: "Estou mais interessado em questões sobre pessoas. O que irá nos permitir viver para sempre? Como curamos todas as doenças? Como o cérebro funciona? Como o aprendizado funciona e como podemos permitir que os humanos aprendam um milhão de vezes melhor?"

Zuckerberg também falou sobre a política de nomes reais do Facebook, classificada por alguns grupos como discriminatória e até mesmo arriscada para transgêneros e outras pessoas que escolhem não usar os nomes registrados em suas certidões de nascimento. Zuckerberg defendeu a política, dizendo que ela torna mais simples o processo de encontrar amigos e ajuda a reduzir o abuso, ao ligar comentários ao perfil do usuário.

Mais tarde, ele se aprofundou no tema: "Nome real não quer dizer nome legal. Seu nome real é como você é conhecido e como seus amigos te chamam. Se todos seus amigos te chamam por um apelido e você quer usar esse nome no Facebook, você deve poder fazer isso. Nesse sentido, devemos ser capazes de apoiar todas as pessoas que usam seus próprios nomes, incluindo todos na comunidade transgênero."

Clique para abrir o link no navegador

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookINFOInternetmark-zuckerbergPersonalidadesRedes sociais

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble