Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 17h14.
Avaliação do editor Airton Lopes /
Para quem não quer desgrudar do iPad nem mesmo quando ele está conectado a um aparelho com caixas de som, o Wireless Boombox é uma boa pedida. Com ele, a transmissão de áudio pode ser feita por Bluetooth. Outra vantagem é a eliminação do cabo de força, quando a bateria interna entra em ação. O som é potente para um aparelho do seu porte. A qualidade é muito boa com dispositivos ligados pela P2, mas há perda de fidelidade na reprodução por Bluetooth. Como não tem o conector para gadgets da Apple ou porta USB, o Wireless Boombox não faz a recarga de smartphones e tablets.
Avaliação de Giovana Penatti /
Quem não usa gadgets da Apple e se sente excluído pelas docks que só têm os conectores de 30 pinos pode ver uma boa oportunidade na Bluetooth Boobox. Ela não tem nenhum conector específico; sendo justos, há uma P2 que pode ser usada para ligar o gadget à dock, mas o Bluetooth é mais atraente.
Isso porque, com ele, dá para continuar mexendo com o smartphone enquanto a música toca e até com uma relativa distância da dock. Para ativá-lo, é necessário manter o botão pressionado até que o LED azul comece a piscar rápido. Então, basta configurar o smartphone para sincronizar o áudio com a dock, que está com o nome Logitech Boombox.
Ao receber ou efetuar ligações, a conexão com ela é quebrada, então as conversas não são ouvidas por todos. Conectar um cabo P2 também interrompe a conexão, mesmo que não haja nenhum dado sendo transferido pelo fio.
A potência da Bluetooth Boombox não é divulgada pela Logitech, mas essa dock é capaz de fazer um bom barulho e com ótima qualidade de som, principalmente com a conexão feita via P2. Mas, via Bluetooth, não há muita perda em comparação a ela. A qualidade do som é muito boa, mas, para manter assim, é melhor não deixar o som no máximo, já que há bastante distorções dessa forma. Com volume mediano, o áudio fica regulado e equilibrado, com agudos bem colocados e graves presentes. Para aumentar ainda mais a potência máxima, é preciso utilizar a conexão P2, que consegue um volume maior que a via Bluetooth.
A dock é bastante compacta e portátil: pesa apenas 1,1 quilo e funciona com uma bateria proprietária, que parece três pilhas AA envoltas por um plástico.
Nos testes de duração, aguentou cerca de 3h39min de reprodução via Bluetooth e 4h38 via P2.
Além disso, o próprio formato da dock é ergonômico para segurar claro que ninguém vai levar uma dock dessas para ouvir música andando na rua, mas a parte central, que é mais estreita, encaixa perfeitamente a mão com segurança.
O formato lembra um biscoito de polvilho.
Na parte frontal, fica a maioria dos alto-falantes e, na traseira, mais dois. No total, há dois alto-falantes de três polegadas, dois tweeters de meia polegada e quatro caixas de duas polegadas, sendo duas delas traseiras. As frontais são protegidas por uma grade metálica e as traseiras, por uma de plástico preto. Ainda na frente estão todos os botões da dock: para ligar e desligar, Bluetooth e aumentar e diminuir o volume. Atrás, além das caixas de som, há uma alça retrátil que apoia a dock para que ela fique levantada e o compartimento que armazena a porta P2 e entrada para ligar a dock na energia, além do compartimento de bateria abaixo da alça.
Potência | não divulgada |
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Entradas | P2 e Bluetooth |
Peso | 1,1 kg |
Alimentação | Bateria interna |
Duração de bateria | 3h39min (modo Bluetooth) e 4h38min (modo P2) |
Prós | Fácil de transportar; usabilidade bem simples. |
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Contras | Grandes distorções em volume máximo; falta conexão para carregamento dos dispositivos. |
Conclusão | Boa opção de compra para quem tem smartphones com Android por causa da conexão via Bluetooth. |
Áudio | 8,5 |
Usabilidade | 8,1 |
Design | 7,9 |
Conexões | 8 |
Média | 8.3 |
Preço | R$ 599 |