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Livraria Saraiva lança plataforma de livros digitais para iPad

Aplicativo gratuito permite compra e leitura de e-books da loja virtual da empresa

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2011 às 12h02.

São Paulo - Em mais uma aposta no mercado de livros digitais, que ainda cresce timidamente no Brasil, a Livraria Saraiva lançou um aplicativo para compra e leitura de e-books no iPhone e no iPad, da Apple. O software permite acesso direto à loja virtual da empresa, que conta hoje com um acervo de 160 mil títulos importados e 1,5 mil nacionais, parte deles gratuita.

O "Saraiva Digital Reader" foi colocado na App Store da Apple na última sexta-feira (27) e teve mais de cinco mil downloads até esta segunda-feira (30). Além de abrir os formatos ePUB e PDF, os mais tradicionais para e-books, o aplicativo permite fazer anotações, marcar páginas e grifar textos. Para adquirir livros a partir do software, o cliente precisa ter um cadastro na loja virtual da Saraiva.  Também é necessário registro da Adobe. A exigência dos cadastros está sendo bem criticada nos comentários do público da Apple Store.

A livraria é a primeira do Brasil a disponibilizar uma plataforma para leitura de livros digitais para iPhone e iPad - o tablet ainda sequer foi lançado oficialmente no mercado brasileiro. Em junho passado, a empresa começou a oferecer e-books e, desde então, vendeu cerca de 20 mil obras no formato eletrônico, segundo Marcílio Pousada, diretor presidente da Saraiva. Em agosto, a livraria também passou a comercializar os e-readers iRiver Story e Positivo Alfa. De acordo com Pousada, o primeiro estoque do Alfa já esgotaram.

O executivo não acredita que os livros digitais poderão ameaçar a existência dos livros em papel, mas vê no novo mercado uma grande chance de investimento. "O cliente sempre quer novidades e temos certeza que parte das nossas vendas será via digital", define.

Ele acrescenta ainda que a Saraiva venderá o iPad assim que ele for lançado no Brasil. Até o fim deste ano, a expectativa da empresa é que o acervo de livros nacionais em formato digital cresça dos atuais 1,5 mil para 5 mil títulos.

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