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Linkedin deve enfrentar processo judicial por acesso a email

Clientes afirmaram que o serviço violou privacidade ao acessar contas de email externas, baixando os endereços dos seus contatos e buscando negócios


	App do LinkedIn: clientes não concordaram em deixar enviar dois emails de lembrete quando o email inicial é ignorado
 (Tim Boyle/Bloomberg)

App do LinkedIn: clientes não concordaram em deixar enviar dois emails de lembrete quando o email inicial é ignorado (Tim Boyle/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2014 às 13h34.

Nova York - Um juiz federal dos Estados Unidos disse que o LinkedIn deve enfrentar um processo judicial por parte de clientes que afirmaram que o serviço violou sua privacidade ao acessar suas contas de email externas, baixando os endereços dos seus contatos e buscando negócios a partir desses contatos.

A juíza distrital Lucy Koh, em San José, Califórnia, descobriu que apesar dos clientes permitirem ao LinkedIn enviar um "email de endosso" inicial para recrutar contatos, eles não concordaram em deixá-lo enviar dois emails de lembrete quando o email inicial é ignorado.

Essa prática "poderia ferir a reputação dos usuários, permitindo que os contatos pensem que os usuários são pessoas que enviam spam a seus contatos ou são incapazes de entender a dica de que seus contatos não querem se juntar à rede LinkedIn", escreveu Koh em 39 páginas da decisão divulgada na quinta-feira.

Koh disse que os clientes podem apresentar queixa de que o LinkedIn violou o direito de publicidade, que os protege contra uso não autorizado de seus nomes para fins comerciais, e violaram uma lei de concorrência desleal da Califórnia.

Ela descartou outras reivindicações, incluindo a alegação de que o LinkedIn violou uma lei de escuta federal, e disse que os clientes podem apresentar uma ação judicial reformulada.

O LinkedIn não respondeu imediatamente na sexta-feira aos pedidos por comentários. A empresa de Mountain View, Califórnia, tinha cerca de 300 milhões de usuários no final de março.

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