linkedin (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2014 às 09h27.
O LinkedIn divulgou nesta sexta-feira que conseguiu bater a marca de 300 milhões de usuários registrados, ante 200 milhões de janeiro do ano passado. O anúncio veio acompanhado da notícia de que o Brasil é, atualmente, a terceira maior fonte de membros da rede social, atrás apenas de Estados Unidos e Índia.
A marca alcançada pelo site já representa quase 10% da ambiciosa e até utópica meta da empresa, que é atingir toda a população de trabalhadores no mundo, um número que gira em torno dos 3,3 bilhões. Ainda falta muito, mas o crescimento de quase 6,6 milhões de novos usuários por mês desde o começo de 2013 já é bem significativo, e foi impulsionado especialmente pelos investimentos da companhia em mobile.
Como apontou Deep Nishar, vice-presidente sênior de produtos do LinkedIn, no comunicado, de dois anos para cá, a rede social desenvolveu diferentes aplicativos, voltado para as diferentes necessidades de nossos membros diversos. São eles o do próprio serviço, o Pulse, o Contacts, um para recrutadores e o do SlideShare, plataforma comprada pela empresa em 2012.
Parcerias também foram fechadas com Apple, Nokia, Samsung e outros nomes do mercado, e embora mais delas estejam prometidas para o decorrer do ano, o resultado já é visível: além do crescimento no número de usuários, o tráfego vindo de dispositivos móveis já representa 41% do total, segundo o TheNextWeb. E mais: a companhia espera que esse número chegue a 50% até o final de 2014.
É bom atentar, no entanto, que o número divulgado pelo LinkedIn é diferente do apresentado pelo Twitter e pelo Facebook. Enquanto as duas redes falam sempre em usuários ativos mensais, o serviço voltado a profissionais menciona apenas o valor total, como bem reparou o Mashable, e não quis divulgar a outra marca ao NextWeb. Entretanto, pelos visitantes únicos mensais, já dá para ter uma ideia: no último trimestre de 2013, foram 139 milhões no LinkedIn.com e 48 milhões no SlideShare por mês 187 milhões, somados.
Usuários Segundo um infográfico divulgado junto com o comunicado, a rede profissional ainda hoje é dominado por homens 56% de seus usuários são do sexo masculino. É uma marca bem menor do que a de cinco anos atrás, entretanto, quando as mulheres representavam 39% dos registrados.
Por países, os Estados Unidos ainda dominam o serviço: um terço das pessoas cadastradas é de lá. As outras quatro regiões que mais acessam o LinkedIn, no entanto, mudaram de cinco anos para cá. Atualmente, a Índia, antiga terceira colocada no ranking, ocupa o segundo lugar, seguido do Brasil, do Reino Unido e do Canadá.