Tecnologia

EMC fará centro de pesquisas no Rio

Construção do novo centro da empresa começou nesta quinta-feira; local ficará dentro do parque tecnológico da UFRJ

Sede da EMC na Índia: novo centro será no Brasil (Divulgação)

Sede da EMC na Índia: novo centro será no Brasil (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2011 às 08h09.

Rio de Janeiro - Líder mundial em equipamentos e sistemas para armazenamento de dados, presente em mais de 80 países, a empresa EMC, dos Estados Unidos, lançou hoje a pedra fundamental do centro de pesquisas e desenvolvimento que irá construir no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, na capital fluminense.

O diretor executivo do parque, Maurício Guedes, comemorou a chegada da EMC. Em entrevista à Agência Brasil, disse que a companhia americana irá montar um centro de pesquisas para grandes dados (big data). “São tecnologias para você poder armazenar e processar grandes volumes de informações. Isso tem importância em muitas áreas, como meteorologia, genética, geologia e, até mesmo, em entretenimento, que tem que armazenar imagens e sons. Isso gera grandes volumes de dados”.

A vice-presidente da EMC e diretora de Tecnologia para as Américas, Patrícia Florissi, explicou que a principal atividade do centro serão a pesquisa e o desenvolvimento aplicados nas áreas de big data e óleo e gás. A EMC vai investir nos próximos cinco anos R$ 100 milhões em projetos em todo o Brasil. O centro deve ficar pronto em dois anos. A executiva informou que 50 pessoas deverão trabalhar na nova unidade de pesquisas nos próximos quatro anos, sendo 35 pesquisadores, todos brasileiros.

O centro de pesquisas brasileiro da EMC no Fundão funcionará como uma central de distribuição de soluções tecnológicas, inclusive para outros países. “Toda pesquisa desenvolvida aqui terá aplicação internacional”, disse Patricia Florissi.

O Parque Tecnológico conta, atualmente, com 34 empresas instaladas, sendo 20 companhias nascentes, dez de grande porte e quatro de pequeno ou médio portes. Quando o parque estiver totalmente implantado, dentro de cinco anos, a meta é elevar o número de empresas para 200, que devem empregar cerca de 5 mil pesquisadores.

“O plano é ambicioso”, reconheceu Maurício Guedes. Segundo ele, só as dez grandes empresas estão investindo mais de R$ 500 milhões no parque, onde também será construído prédio para abrigar até 100 pequenas e médias empresas. Um investimento que atinge R$ 200 milhões. O Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) funcionará como âncora do parque que conta, também, com uma incubadora de empresas.

“A gente vai ter aqui uma máquina de transformação de conhecimento em riqueza que terá uma grande importância para a economia local e grande visibilidade em nível internacional. Eu acho que, para o Brasil, esse tipo de iniciativa poderá atrair mais interesse e mais investimentos estrangeiros de empresas intensivas em tecnologia”, disse o diretor executivo.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEMCEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaMetrópoles globaisRio de JaneiroTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble

Apple se prepara para competir com Amazon e Google no mercado de câmeras inteligentes