Tecnologia

Vocalista do Iron Maiden investe em dirigíveis mais verdes que aviões

Bruce Dickinson, cantor do grupo de heavy metal Iron Maiden, é um dos investidores do projeto que pretende trazer dirigíveis de volta

dirigível (AFP)

dirigível (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2014 às 09h04.

Uma empresa britânica revelou nesta sexta-feira um protótipo de dirigível que poderá ser operacional ainda este ano, quase um século depois da era de ouro dos zepelins.

O gigante dos ares, batizado de HAV304, não é tão grande quanto os zepelins alemães dos anos 1920 e 1930, mas tem 91 metros a mais que qualquer avião atual.

Os promotores da ideia elogiam os aspectos ecológicos do protótipo, capaz de voar três semanas consecutivas. "É 70% mais verde que um avião de transporte", afirmou Bruce Dickinson, cantor do grupo de heavy metal Iron Maiden, um dos investidores do projeto.

Desenhado nas lendárias oficinas inglesas de Cardington, de onde saíram os dirigíveis britânicos do início do século passado, o HAV340 foi pensado inicialmente como um aparelho de vigilância para o exército dos Estados Unidos.

Em agosto de 2012, foi feito um teste secreto em Nova Jersey (nordeste dos Estados Unidos), na base de Lakehurst, a mesma onde, em 6 de maio de 1937, ocorreu o histórico acidente de um LZ 129 Hindenburg da Luftwaffe alemã, o maior dirigível comercial construído até agora, provocando a morte de 35 pessoas.

Mas os cortes orçamentários levaram os militares americanos a abandonar o projeto. O dirigível voltou ao Reino Unido, onde a empresa HybridAirVehicles prevê colocá-lo no ar ainda este ano.

A longo prazo, a aeronave, constituída, como é habitual, com três compartimentos cheios de gás hélio, poderá servir para missões de vigilância e, inclusive, para voos de passageiros.

A empresa HAV acredita que há mercado para vender de 600 a 1000 aparelhos no mundo.

 

Acompanhe tudo sobre:INFOMeio ambienteTecnologias limpas

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble