AOC: empresa agora tem periféricos no mercado brasileiro (Olly Curtis/Future via Getty Images/Getty Images)
Lucas Agrela
Publicado em 19 de outubro de 2020 às 17h46.
Última atualização em 19 de outubro de 2020 às 17h49.
Em um ano em que os games viraram uma das principais formas de entretenimento, a AOC, que lidera o mercado brasileiro de monitores, aposta agora em teclados e mouses para games. A empresa traz ao país os teclados mecânicos AGK700 e GK500, os mouses AGM700 e GM500, e o mousepad AMM700.
Eduardo Brunoro, diretor de vendas da do Grupo TPV, que controla a AOC, afirma que os periféricos têm relação direta com os monitores que a empresa vende no mercado brasileiro.
“O mercado gamer tem crescido cada dia mais. Mundialmente, ele é gigante. Ele é maior do que o cinema e a indústria da música. Como lideramos o mercado de monitores gamer no Brasil, os lançamentos são complementações importantes para o portfólio da empresa”, diz Brunoro para a EXAME.
O teclado gamer AOC Agon AGK700 suporta 50 milhões de acionamentos de teclas e tem conector USB que oferece velocidade o suficiente para recarregar um smartphone. O produto tem preço sugerido de 1.199 reais e chega para brigar contra teclados de fabricantes como a Razer, que tem o Huntsman Linear, vendido quase pelo dobro do preço no varejo nacional. Já o AOC GK500, de 499 reais, é mais modesto, mas conta com iluminação RGB e botões programáveis.
O mouse Agon AGM700 conta com o sensor Pixart 3389 de 16.000 DPI, voltado para alta precisão de movimentos, e tem oito botões programáveis para atalhos por meio do software AOC G-Tools. O produto tem ainda um sistema de ajuste de peso, que o faz variar entre 5 g e 25 g, buscando agradar quem prefere mouses leves ou pesados. Com luzes RGB e 50 milhões de acionamentos, ele sai por 349 reais. O mouse chamado GM500, de 199 reais, também tem luzes e 10.000 DPI para precisão. Já o mousepad microtexturizado AMM700, de 249 reais, foi projetado para oferecer a melhor precisão de movimentos dos jogadores.
Rivalizando no setor de monitores contra empresas como Samsung, LG e BenQ, a TPV Technology Limited, baseada em Taiwan, mira em um mercado enorme que está em franca expansão com a quarentena do novo coronavírus. Segundo a consultoria alemã Statista, o faturamento global do setor em 2020 será 11,4% maior do que no ano passado, atingindo 92,6 bilhões de dólares. O número de jogadores também subirá e o ano fechará com 2,28 bilhões, 13,4% a mais do que em 2019, na estimativa da consultoria. O jogo, agora, está mais sério do que nunca.