Manifestações contra o governante líbio Muammar Kadafi em Londres: líder pode ter fugido da capital (Dan Kitwood/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 21 de fevereiro de 2011 às 14h19.
São Paulo — Nesta última sexta-feira, o governo líbio cortou o acesso da população à internet. A constatação foi feita pela empresa de monitoramento Renesys. Os moradores também não conseguem fazer ligações telefônicas internacionais. A exemplo do que aconteceu no Egito, o governo local tenta coibir a mobilização online e a disseminação de notícias sobre a violêntas das tropas governamentais na repreensão das manifestações.
De acordo com a ONG Human Rights Watch, 233 pessoas já foram mortas desde o início das manifestações contra o ditador Muammar Gaddafi. Ele está no poder há 43 anos. Neste momento, não se sabe se Gaddafi ainda está na Líbia ou se ele deixou o país.
As manifestações na Líbia estouraram depois da queda do ditador Hosni Mubarak, no Egito, no último dia 11. Antes do Egito, a Tunísia promoveu a revolução de Jasmin, que tirou do poder o ex-presidente Ben Ali. A disseminação de informação proporcionada pela internet e seu poder de mobilização têm tido grande importância em todas as revoltas recentes que estouraram no mundo árabe.