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LG Optimus Hub

Avaliação do editor Airton Lopes / Neste smartphone intermediário com bom acabamento e recursos decentes, o Wi-Fi pode ser aproveitado para conexão direta com outro dispositivo sem necessidade de roteador. A interface personalizada da LG para o Android tem boas sacadas, como o agrupamento de categorias no menu de pinça com os dedos. Avaliação do editor […]

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2012 às 15h38.

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Avaliação do editor Airton Lopes / Neste smartphone intermediário com bom acabamento e recursos decentes, o Wi-Fi pode ser aproveitado para conexão direta com outro dispositivo sem necessidade de roteador. A interface personalizada da LG para o Android tem boas sacadas, como o agrupamento de categorias no menu de pinça com os dedos.

Avaliação do editor Leonardo Veras / O Optimus Hub é um daqueles aparelhos que exigem contorcionismos extraordinários por parte dos engenheiros para projetar o melhor gadget possível com os recursos (bem) escassos de que dispõe. Portanto, o poder modesto do system-on-a-chip MSM 7227T utilizado nesse smartphone não surpreende. Trata-se de um único núcleo ARM (800 MHz) que segue a arquitetura ARMv6, uma geração mais velha que as CPU Cortex-A utilizadas em celulares intermediários e avançados. A performance geral do aparelho é aceitável, mas eventuais consumidores terão que se acostumar com os curtos atrasos que permeiam toda a interface do aparelho. Optar por um telefone mais barato envolve a aceitação de algumas limitações: em geral, aplicativos recém lançados farão o Optimus Hub transpirar de esforço.

Benchmark Quadrant (em pontos)
Barras maiores indicam melhor desempenho

Motorola Fire

1.100

ZTE Skate

942

Motorola Spice Key

854

LG Optimus Hub

717

Samsung Galaxy Ace

577

LG Optimus Me

524

Por desatualizada que possa ser, a CPU ainda é capaz de relizar as tarefas básicas de um smartphone (push de e-mail, navegação na internet, reprodução de vídeos, etc.) sem grandes percalços. A LG foi engenhosa o suficiente para instalar a GPU Adreno 200 no Optimus Hub, o que alivia um pouco da carga sustentada pelos ombros esquálidos do processador. A Adreno 200 não é, de maneira alguma, um chip de processamento gráfico novo. No entanto, ela é mais nova do que a arquitetura ARMv6 e traz consigo alguns recursos indispensáveis para telefones que almejam o título “smartphone” nos dias de hoje. O Open GL ES 2.0, por exemplo, está presente na lista de API suportadas. Sem entrar em detalhes, podemos afirmar que o Optimus Hub é relativamente competente quando o assunto é lidar com gráficos.

Outra faceta dos componentes internos que passou pela tesoura do corte de custos é armazenamento. O Optimus Hub oferece uma nesga de memória interna e um cartão microSD de apenas 4 GB. Se o objetivo é apenas instalar aplicativos, essa quantidade de memória é aceitável. Entretanto, não demora muito para atingir o limite de armazenamento com músicas e vídeos.

Estar conectado, nos vários sentidos da palavra, é umas das razões mais fortes que se pode levantar para justificar a compra de um smartphone. A LG reconhece esse fato e, apesar das restrições de orçamento que assombram todos os aparelhos básicos e intermediários, não permitiu que o Optimus Hub desapontasse nesse quesito. A lista de portas é composta por microUSB, P2, Wi-Fi, Bluetooth, A-GPS e as redes GSM e 3G. Nada fora do convencional, mas o bastante para satisfazer qualquer pessoa. A LG encontrou até mesmo espaço para incluir uma versão mais nova do Bluetooth, a 3.0.

O Optimus Hub se comunica com o usuário através da customização Optimus UI do Android, quase a mesma utilizada em outros aparelhos da companhia, excetuando algumas diferenças para os aparelhos mais novos. No geral a customização é boa, com foco especial na forma de organiza os ícones. Gostamos do modo de exibição que oculta os itens para mostrar as apenas as categorias: um movimento de pinça é o bastante para tê-las ao alcance dos dedos. Há que se considerar, entretanto, que o Android utilizado é o Gingerbread (versão 2.3.4, no caso). Trata-se de um sistema maduro, mas é preciso lembrar que as chances de upgrade para o Ice Cream Sandwich são exíguas.

A seleção de aplicativos pré-instalados é, compreensivelmente, fraca. O leitos de documentos do Office Polaris Viewer está presente, mas, como o nome denota, apenas exibe os arquivos sem a possibilidade de edição. No entanto, há dois aplicativos que atenção e elogios: o SmartShare e o Wi-Fi Cast. O primeiro é um servidor de DLNA que faz streaming de vídeos, fotos e música para outros aparelhos. O segundo, que mencionamos indiretamente no início da resenha, serve para compartilhar efetivamente os arquivos entre o smartphone e outro eletrônico.

Como reprodutor de mídia o Optimus Hub é bem versátil. Ouvimos música em MP3, WAV, WMA e eAAC+ no player nativo. Quanto aos vídeos, o player não rejeita DivX, Xvid, H.263, H.264 e WMV. O software em si é muito simples: apenas exibe a capa dos álbuns de música e não oferece nenhum ajuste de equalização. Quem se aventurar a ouvir música sem fones, terá que se contentar com um som de pouca nitidez.

Para um telefone com câmera de 5 MP, o Optimus Hub produz imagens relativamente boas. Falta um pouco de detalhe, sem dúvida, mas o grande problema da câmera não é a definição das linhas. São as cores que são maltratadas por esse smartphone, de tal forma que as fotos tiradas em modo automático parecem ter passado por um filtro sépia. O nível ideal de vivacidade das cores é uma questão pessoal, mas é difícil não se sentir desanimado com o aspecto nublado das imagens. Como comentamos acima, a GPU desse smartphone já está um tanto ultrapassada. Umas das consequência disto é a impossibilidade de gravar vídeos em resolução superior a 480p (24 FPS).

Já comentamos a maestria da LG com painéis de LCD em outras ocasiões. Infelizmente, a experiência da empresa nessa área não faz muita diferença para o Optimus Hub. Estamos falando de um display de resolução baixa (320 x 480 pixels) e gama de cores estreita (apenas 256.000). Mesmo para um telefone de tela pequena (3,5 polegadas), tais características são simplesmente indesejáveis. A resolução baixa pode até ser ignorada até certo ponto, mas a falta de fidelidade na reprodução das cores, causada pelo número reduzido de tons da tela, pode ser muito prejudicial para vídeos e fotos.

Se a tela tem poucas qualidades, pelo menos ela não demanda muita energia. O mesmo pode ser dito a respeito do processador, o que resultou em uma duração de bateria muito boa. O Optimus Hub suportou 508 minutos de ligação contínua, com Wi-Fi e Bluetooth ligados.

Duração da bateria durante chamada
Barras maiores indicam melhor desempenho

LG Optimus Hub

8h28min

LG Optimus Me

8h19min

Motorola Spice Key

7h01min

Alcatel One Touch

6h52min

ZTE Skate

6h29min

Samsung Galaxy Ace

6h18min

Motorola Fire

5h15min

O design do Optimus Hub pode não ser atraente, mas é prático. A LG deixou a entrada para cartão microSD na lateral, o livra o usuário da chateação que é tirar a bateria toda vez que se deseja trocar o cartão. Por outro lado, o SIM permanece nessa posição inconveniente o que nos impede de recomendar esse telefone para quem utiliza mais de um plano de telefone.

Ficha técnica

Conexão3G
SOAndroid 2.3
ProcessadorMSM 7227T ARMv6 800 MHz
Armazenamento150 MB + 4 GB (microSD)
Tela3,5”
Câmera5 MP
Peso124 g
Duração de bateria8h28min

Avaliação técnica

PrósAndroid com customização interessante; aplicativos de DLNA e compartilhamento de arquivos por Wi-Fi;
ContrasPouca memória interna;
ConclusãoCom o Optimus Hub a LG alcançou um bom equilíbrio entre preço e variedade de recursos, tornando-o mais atraente que os outros modelos básicos da empresa;
Configuração7,4
Usabilidade8,0
Diversão7,4
Bateria7,9
Design8,2
Média7.7
PreçoR$ 649
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