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Lenovo IdeaPad Yoga

Avaliação de Airton Lopes Com o desempenho de um ultrabook de primeira categoria e tela sensível ao toque, o Yoga é a primeira máquina que chega ao Brasil preparada para extrair o máximo do Windows 8. Trabalhando como um laptop, ele se destacou nos testes do INFOlab pelo poder do seu processador Core i7, o […]

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2012 às 10h48.

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Avaliação de Airton Lopes

Com o desempenho de um ultrabook de primeira categoria e tela sensível ao toque, o Yoga é a primeira máquina que chega ao Brasil preparada para extrair o máximo do Windows 8. Trabalhando como um laptop, ele se destacou nos testes do INFOlab pelo poder do seu processador Core i7, o mais avançado da linha de baixo consumo de energia da Intel. O touchpad é grande e esperto para reconhecer gestos que facilitam a movimentação dentro do novo Windows. Mas o grande truque do Yoga é a tela que gira 360 graus e o transforma em tablet. Explorar o Windows 8 usando os dedos sobre o LCD de 13,3 polegadas é uma experiência muito mais agradável. O display tem ótima sensibilidade e aceita o toque de até 10 dedos ao mesmo tempo. A limitação de uso como tablet é o peso. É preciso deitálo sobre uma superfície para aproveitar com conforto a ótima tela. Como ultrabook, o maior inconveniente do modelo é o pouco espaço disponível para arquivos. O modelo testado tinha apenas 44,2 GB livres.

Avaliação de Giovana Penatti

Com a tampa que vira totalmente para trás, já é de se imaginar que o design do Yoga foi pensado com carinho. Ele tem a construção sólida e é muito bonito. O detalhe que mais chama a atenção é a cobertura emborrachada, que deixa o toque muito agradável. Outro ponto que merece um elogio é o sistema de dispersão da máquina: ela quase não muda de temperatura durante o uso (apesar da fonte esquentar bastante: foi medido o valor de 36,5 graus na superfície). O computador também é bastante silencioso.

A digitação também é extremamente agradável. O teclado fica numa forma côncava e bastante recuada, o que faz seu uso muito confortável, apesar de problemas com algumas teclas, como o Shift pequeno e a barra invertida em um lugar incomum, acima do Enter. O touchpad também é gostoso de usar: gigante, com superfície suave e um botão interno de clique leve.

Quanto às conexões, ele pode desapontar. Começando pela ausência de redes móveis: se ele pode se transformar em tablet, falta esse recurso. Também há apenas duas USB, sendo somente uma delas 3.0, e leitor de cartões SD/MMC.

Talvez o IdeaPad Yoga não tenha a configuração mais equilibrada que já se viu por aí. O modelo testado pelo INFOlab veio com 4 GB de RAM e SSD de 128 GB. Na prática, com as pré-configurações da Lenovo, sobram míseros 44,2 GB livres. Mas, quando o assunto é o processador, fica difícil não se surpreender positivamente: ele vem equipado com um Intel Core i7 3517, o melhor processador de baixa voltagem da Intel atualmente, de 1,9 Ghz. A placa de vídeo, uma Intel HD Grpahics 4000, não tem nada de mais e é praticamente o padrão para a categoria. Nos testes de benchmark que medem o desempenho geral (PCMark7) e gráfico (3DMark 06), o Yoga não obteve um resultado estrondoso: 

Benchmark PCMark 7 (em pontos)
Barras maiores indicam melhor desempenho

Acer Aspire 5

5.928
Lenovo IdeaPad Yoga
4.534
MacBook Air
4.344
Samsung Série 9
3.463

Benchmark 3DMark 06 (em pontos)
Barras maiores indicam melhor desempenho

MacBook Air

5.405
Acer Aspire 5
5.351
Lenovo IdeaPad Yoga
4.464
Samsung Série 9
3.975

Porém, a experiência do usuário entrega outra impressão. Equipado com Windows 8 Professional, não houve em nenhum momento algum tipo de engasgo ou atraso no uso, mesmo com diversos programas abertos. O boot é extremamente rápido e as transições fluem naturalmente, assim como um tablet. 

Máquinas híbridas como o Yoga, inclusive, parecem ser as ideais para esse sistema operacional, já que ele mistura um desktop com cursor, que é mais eficiente quando controlado com mouse ou trackpad, e uma interface que fica melhor com uma tela sensível ao toque. O Yoga tem esse nome porque “se contorce” como um praticante da atividade para passar de um ultrabook para um tablet. A tampa abre em 360 graus e o teclado fica encostado na parte de trás; como a tela é touchscreen, o usuário passa a ter, dessa forma, um tablet em suas mãos. A ideia é boa, mas a execução talvez tenha falhado porque o produto não é tão leve nem para um ultrabook e isso incomoda no uso: são 1,54 quilos, muito acima do conforto oferecido por um tablet. Além disso, a tela tem 13 polegadas e não é tão cômoda (os maiores tablets atualmente não passam de 10 polegadas). Outro problema surge ao pressionar por engano alguma tecla ou o touchpad enquanto segurava o conjunto.

Mas a tela resistente ao toque funciona muito bem, com boa sensibilidade e reconhecimento de gestos. Além disso, cria imagens muito bonitas, com alta resolução (1.600 por 900 pixels) e bastante brilho. O material utilizado é um vidro brilhante, tal qual os de tablets, no lugar do fosco comum nos notebooks. 

 Quem pretende utilizá-lo sem depender de uma tomada pode ficar tranquilo, já que a bateria tem boa duração para a categoria. Em uso intenso, aguentou duas horas e três minutos no INFOlab:

Duração da bateria em uso intenso
Barras maiores indicam melhor desempenho

Lenovo IdeaPad Yoga

2h03min
Samsung Série 9
1h53min

MacBook Air

1h39min
Acer Aspire 5
1h27min

Ficha técnica

Tela13,3”
ProcessadorIntel Core i7 3517 1,9 GHz (Ivy Bridge)
RAM4 GB
ArmazenamentoSSD de 128 GB
GPUVídeo onboard
Peso1,5 kg
SOWindows 8 Pro
Duração de bateria2h03min

Avaliação técnica

PrósProcessador poderoso; primeiro Windows 8 oficial a passar pelo INFOlab; híbrido entre ultrabook e tablet; tela excelente tanto como interface de toque quanto como interface visual.
ContrasModo tablet é grandalhão e desajeitado; desempenho aquém do esperado em alguns benchmarks; pouco espaço de SSD.
ConclusãoO preço é bem alto, mas a máquina tem ótimo desempenho e design interessante.
Configuração8,9
Vídeo e áudio8,3
Usabilidade9,0
Design8,5
Bateria8,0
Média8.6
Preço8999
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