Laptops da Lenovo: a Lenovo, a caminho de ser a maior fabricante mundial de PCs, está interessada em tecnologia de informação e para aparelhos móveis (Kim Kyung-Hoon/Reuters)
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 13h52.
Tel Aviv - Grandes companhias chinesas estão buscando oportunidades de investimento na tecnologia israelense, como as norte-americanas já vêm fazendo há duas últimas décadas.
Uma delegação de importantes empresários chineses visitou Israel no mês passado em busca de oportunidades, apesar dos ataques com foguetes contra a capital comercial do país durante os combates contra militantes em Gaza.
A delegação incluía os presidentes da Lenovo, da trading de cereais Cofco , do banco de investimento Hina, do China Merchants Bank e da unidade chinesa do JPMorgan Chase.
À frente da delegação, o presidente da holding de investimentos Hang Lung, Ronnie Chan, ressaltou que muitas tecnologias presentes em produtos de empresas como Google e Intel são de Israel e que empresas chinesas gostariam de estudar acordos semelhantes.
Chan, empresário do setor imobiliário, disse que a família dele controla empresas de tecnologia em todo o mundo mas não tem investimentos em Israel.
As operações da Lenovo em Israel se limitam a vendas e assistência técnica, mas a companhia recentemente realizou o primeiro investimento dela no país, de montante não revelado, no fundo de capital Vertex.
"Estamos de fato interessados na tecnologia israelense para impulsionar o crescimento de nossa companhia e dos nossos negócios", disse o presidente-executivo da Lenovo, Yang Yuanqing, acrescentando que o investimento no Vertex era apenas o primeiro passo.
A Lenovo, a caminho de ser a maior fabricante mundial de PCs, está interessada em tecnologia de informação e para aparelhos móveis.
As relações comercias entre China e Israel somaram 8 bilhões de dólares em 2011, de acordo com o Ministério do Exterior israelense.
Os chineses investiram 3 bilhões de dólares em companhias israelenses até o momento, dos quais 1,4 bilhão se concentraram na compra da fabricante de produtos químicos MA Industries pela ChemChina, no fim de 2011.