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Justiça dos EUA rejeita pedido da Apple em briga com Samsung

A Apple havia solicitado que a decisão de juízes de não proibir vendas do Galaxy Nexus fosse revista


	Loja da Apple: no ano passado, a empresa venceu uma disputa contra a Samsung que resultou em um veredito de 1,05 bilhão de dólares
 (Divulgação)

Loja da Apple: no ano passado, a empresa venceu uma disputa contra a Samsung que resultou em um veredito de 1,05 bilhão de dólares (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2013 às 16h41.

San Francisco - Um tribunal de recursos dos Estados Unidos rejeitou nesta quinta-feira um pedido da Apple para reabrir sua tentativa de proibição de vendas do smartphone Galaxy Nexus, da Samsung, frustrando a tentativa da fabricante do iPhone de recuperar força nas guerras globais de patentes.

A Apple pediu que um tribunal em Washington revisasse uma decisão tomada em outubro por uma comissão de três juízes na mesma corte. A comissão rejeitou a solicitação da Apple pela imposição de uma proibição de vendas do smartphone da empresa sul-coreana antes de um julgamento marcado para março de 2014.

Uma porta-voz da Apple se recusou a comentar. Um representante da Samsung não pode ser imediatamente contatado.

A disputa no tribunal de recursos surge após a Apple ter saído vitoriosa em um veredito de 1,05 bilhão de dólares no ano passado contra a Samsung em um tribunal distrital na Califórnia.

O mesmo juiz vai presidir a batalha legal em torno do Nexus, que envolve uma patente não incluída no julgamento anterior.

A disputa é amplamente vista como uma guerra entre a Apple e o Google. Os smartphones e tablets Galaxy, da Samsung, que têm registrado fortes vendas, usam o sistema operacional Android, do Google, que o falecido co-fundador da Apple Steve Jobs denunciou como um "produto roubado".

Em seu veredito em outubro contra a Apple, o tribunal de recursos elevou as exigências sobre liminares que proíbam vendas de produtos que podem ferir o mercado.

O precedente legal coloca a Samsung em posição muito mais forte ao permitir que seus produtos permaneçam nas prateleiras enquanto ela disputa uma batalha global de patentes contra a Apple sobre tecnologia de smartphones.

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