Exoesqueleto desenvolvido pela equipe de Miguel Nicolelis: (Miguel Nicolelis/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2014 às 19h40.
São Paulo - O pontapé inicial de honra da Copa do Mundo não foi dado por nenhum líder ou autoridade da Fifa, mas por um jovem paralítico utilizando um exoesqueleto, equipamento desenvolvido pela equipe do neurologista brasileiro Miguel Nicolelis.
O mecanismo, que era considerado uma exibição da ciência do Brasil em um evento como o Mundial, foi testado com sucesso e Juliano Pinto, de 29 anos, que não movimenta o tronco nem as pernas, conseguiu chutar a primeira bola da competição.
Com o exoesqueleto, um traje com sensores eletrônicos que identificam os movimentos pensados pelo paraplégico, o jovem conseguiu chutar a bola.
A cena durou menos de 15 segundos e passou despercebida em grande parte do estádio, já que foi realizada depois da cerimônia inaugural e não segundos antes do início do encontro Brasil-Croácia.
'Conseguimos!', disse em sua conta no Twitter o cientista, professor da Universidade de Duke, Estados Unidos, e um fanático por futebol e torcedor do Palmeiras. EFE