Tecnologia

Japão se mostra disposto a continuar pesca de baleias

O ministro de Agricultura e Pesca do Japão demonstrou nesta terça-feira que está disposto a manter a caça de baleias no Pacífico Norte.

baleia (Getty Images)

baleia (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 06h47.

O ministro de Agricultura e Pesca do Japão demonstrou nesta terça-feira que está disposto a manter a caça de baleias no Pacífico Norte apesar de uma recente sentença da Corte Internacional de Justiça (CIJ) que determinou que o país suspendesse a prática na Antártida.

O responsável pelas políticas pesqueiras do Japão, Yoshimasa Hayashi, afirmou hoje, segundo a agência "Kyodo" que sua pasta defenderá este programa para "preservar a cultura de comer baleia e garantir o abastecimento da carne do animal", sempre que a ação for sustentável para as populações de baleias.

O Japão já garantiu que cumprirá a decisão do CIJ, que no dia 31 de março deste ano ordenou o fim de seu programa de pesca com objetivos científicos no oceano Antártico por considerar que tal finalidade não estava de acordo com as exigências da legislação internacional.

Apesar de a sentença só afetar as atividades de caça na Antártida, a decisão judicial levou a pensar que o programa, também com fins científicos, que o Japão realiza no Pacífico Norte poderia ser ameaçado.

Hayashi admitiu que o governo ainda não decidiu se a frota do Pacífico Norte zarpará no final deste mês, como de costume, para iniciar as atividades este ano.

No entanto, as opiniões a respeito parecem estar mais divididas atualmente, já que o Ministério das Relações Exteriores se mostrou mais cauteloso que o normal em relação ao tema devido à gravidade da sentença do CIJ.

Além deste segundo programa de "pesca científica", o Japão continua capturando baleias para fins comerciais, incluindo espécies pequenas e até mesmo golfinhos, ao longo de sua costa.

Acompanhe tudo sobre:ÁguaAnimaisINFOMeio ambiente

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble