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iPhone 5 está na lista de compras de 35% dos americanos

Mais de um terço dos americanos que fazem compras online pretendem adquirir um iPhone 5, da Apple, quando ele estiver à venda

A ilustração, do site francês Nowhere Else, mostra como poderá ser o iPhone 5 (Reprodução / NowhereElse.fr)

A ilustração, do site francês Nowhere Else, mostra como poderá ser o iPhone 5 (Reprodução / NowhereElse.fr)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 10 de setembro de 2011 às 10h34.

São Paulo — Ninguém sabe exatamente como será o iPhone 5 e nem quando ele começará a ser vendido. As informações hoje disponíveis não são oficiais e contêm um razoável grau de incerteza. Mesmo assim, o futuro smartphone da Apple já está na lista de compras de 35% dos americanos que fazem compras online. É o que mostra uma pesquisa feita pela Experian por meio da sua divisão PriceGrabber.

O levantamento foi feito no início de julho com 2.852 clientes de lojas online nos Estados Unidos. Entre os 35% que vão comprar o iPhone 5, 51% pretendem fazer isso até um ano após o lançamento. 30% querem fechar a compra neste ano. 14% planejam ter o smartphone nas mãos até um mês após o início das vendas; e, 7%, até uma semana depois da chegada às lojas.

Bateria boa e preço baixo

A PriceGrabber também investigou o que as pessoas mais desejam ter no novo smartphone. O item mais citado é maior duração da carga da bateria, apontado por 59% das pessoas. É improvável que esse desejo seja atendido. O iPhone 5 tende a ter processador mais potente que o do iPhone 4. E é difícil conciliar alto poder de processamento com baixo consumo de energia. É mais provável que a duração da carga da bateria permaneça mais ou menos a mesma.

A segunda característica mais desejada é custo mais baixo. Aqui, também, o consumidor poderá se frustrar. Há indícios de que a Apple vá manter os atuais iPhone 4 e 3GS como opções de preço mais baixo. Mas o iPhone 5 terá, provavelmente, preço similar ao que tem, hoje, o iPhone 4.

As pessoas também querem compatibilidade com redes celulares 4G (46%), tela maior (45%) e uma câmera melhor (42%).  Os dois últimos desejos têm boas chances de ser atendidos. Quanto ao 4G, a incerteza é grande, já que as informações disponíveis até agora fornecem poucas pistas sobre a presença ou não desse recurso no iPhone 5. 


Marca valiosa

A pesquisa também deixa claro o quanto a Apple e seus produtos são valorizados pelos americanos. A PriceGrabber perguntou que sistema operacional de smartphone eles preferem. 48% escolheram o iOS, o sistema operacional do iPhone. 19% ficaram com o Android, do Google. 7% elegeram o Windows Phone, da Microsoft; e, 6%, o Blackberry OS. Este último número confirma que o smartphone da RIM, visto como uma ferramenta de uso corporativo, não atrai muitos consumidores.

Outro dado levantado pela pesquisa é que os usos mais comuns para o smartphone são os mais básicos. Quando se perguntou para que as pessoas usam seus aparelhos, 88% responderam que as chamadas de voz são o uso mais importante. 77% apontaram o e-mail; e, 73%, envio e recepção de torpedos. 69% navegam na internet em seus smartphones, 51% fazem buscas e 50% usam o GPS e os recursos de localização.

O smartphone nas compras

A PriceGrabber investigou se as pessoas usam o smartphone para fazer compras. 36% responderam sim, mas não necessariamente em lojas online. Na verdade, 48% desses consumidores empregam o aparelho para comparar preços enquanto compram em lojas físicas. 35% o usam para ler o código de barras das mercadorias e pesquisar preços melhores. 29% usam recursos de localização para encontrar ofertas e 28% recebem cupons de desconto no celular. 

“A análise desses dados aponta que os compradores não ficam só sentados na frente do computador fazendo encomendas. Eles usam a tecnologia dos smartphones para aproveitar ofertas das lojas locais. É uma perspectiva interessante para o comércio tradicional”, diz Graham Jones, gerente geral da PriceGrabber.

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