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iPad Air é menor, mais leve e poderoso que modelo anterior

Com peso de apenas 450 gramas e 7,5 milímetros de espessura, o novíssimo iPad Air faz o iPad 4 parecer gorducho

EXAME.com (EXAME.com)

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Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 18h10.

São Paulo -- A Apple renovou mais uma vez sua linha de tablets, nesta tarde, anunciando a quinta geração do iPad. O iPad Air, de 9,7 polegadas, substitui o atual iPad 4. E o iPad mini Retina passa a ser o modelo mais avançado de 7,9 polegadas. 

No iPad Air, a novidade mais visível é o tamanho. O novo modelo tem a moldura em torno da tela mais estreita que a de seu antecessor. Ele pesa apenas 450 gramas, 30% menos que o iPad 4. E a espessura, 7,5 milímetros, é 20% menor.

Visualmente, o iPad Air parece uma versão ampliada do iPad mini. Por dentro, ele usa o processador A7, da Apple, que estreou no iPhone 5s um mês atrás. Segundo a Apple, ele atinge o dobro da velocidade de processamento de seu antecessor. 

A Apple também empregou um transceptor Wi-Fi mais rápido que o anterior no iPad Air. E a empresa diz que o tablet funciona até 10 horas sem recarga da bateria.

A câmera principal, de 5 megapixels, é igual à do iPad 4. Já a câmera frontal foi melhorada, segundo a Apple, e tem, agora, pixels maiores. Isso deve melhorar a qualidade das imagens captadas em lugares escuros. Diferentemente do que diziam alguns rumores, o novo tablet não tem sensor de impressões digitais.

O iPad Air começa a ser vendido em 1º de novembro em muito países, mas o Brasil não está entre eles. Nos Estados Unidos, o preço começa em 499 dólares. O iPad 4 será descontinuado. O iPad 2 continua sendo oferecido como opção mais barata. Custa desde 399 dólares nos Estados Unidos.

Tanto o iPad Air como o iPad mini Retina terão opção de conexão 4G LTE compatível com redes de muitos países. Há boas chances de que sejam compatíveis com o 4G brasileiro.


iPad mini Retina

A Apple resolveu atender aos muitos usuários que pediam um iPad mini com tela de alta resolução. O iPad mini Retina é visualmente idêntico ao modelo anterior. Dentro, traz a nova conexão Wi-Fi e o processador A7 também encontrados no iPad Air. Seu preço, nos Estados Unidos, vai começar em 399 dólares.

Esse valor é mais alto do que o do iPad mini original, que custava, nos Estados Unidos, desde 329 dólares em seu lançamento. Agora, esse modelo tem seu preço reduzido para 299 dólares na versão mais simples. As vendas começam em novembro em diversos países, mas a Apple não disse em que dia.

A Apple também anunciou, hoje, novas versões dos apps Notes, Pages e Keynote (esses três formam a série iWork), iPhoto, iMovie e GarageBand. De agora em diante, esses seis apps passam a ser incluídos sem custo adicional nos novos iPads. 

Outras novidades são o novo Mac Pro, um poderoso computador em forma de cilindro preto, e versões atualizadas dos notebooks MacBook Pro com processadores da série Haswell, da Intel. O OS X Mavericks, nova edição do sistema operacional do Mac, será distribuído de graça aos usuários.

É fácil ver que a Apple continua evitando fazer mudanças radicais em seus produtos. Com exceção do novo Mac Pro, que tem construção bastante incomum, os produtos  trazem aperfeiçoamentos conservadores.

Mas esses melhoramentos são todos bem vindos e contribuem para uma boa experiência do usuário. A redução do peso do iPad de 9,7 polegadas, em especial, deve tornar esse tablet ainda mais agradável de manusear.

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