Tecnologia

iPad 5 só chega no 2º semestre, diz Digitimes

A produção do iPad 5 só começa em julho ou agosto, diz o noticiário taiwanês Digitimes. Mas a Apple pode apresentar novos Mac Pro antes disso

O iPad 5 deve ser mais fino e mais leve que o iPad 4 e deve ter desenho mais parecido com o do iPad mini (Divulgação)

O iPad 5 deve ser mais fino e mais leve que o iPad 4 e deve ter desenho mais parecido com o do iPad mini (Divulgação)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 9 de abril de 2013 às 11h14.

São Paulo — Na semana passada, ganhou força o rumor de que a Apple anunciaria o iPad 5 já neste mês. O noticiário taiwanês Digitimes, porém, consultou suas fontes na indústria de componentes eletrônicos de Taiwan e concluiu que a fabricação dos só deve começar em julho ou agosto. Mas a Apple pode apresentar novos Mac Pro e até, talvez, um iPad mini melhorado antes disso.

O Digitimes tem um histórico que mistura acertos e erros. Assim, convém ver a notícia com cautela. Mas, que ela faz sentido, faz. Até o ano passado, a Apple vinha apresentando uma nova geração do iPad a cada ano, sempre no primeiro semestre.

A empresa saiu do cronograma habitual com o lançamento do iPad mini e do iPad 4 em outubro, menos de oito meses depois da apresentação do iPad 3. Essa mudança levou muita gente a especular que a Apple poderia estar encurtando o intervalo entre os lançamentos do tablet.

Mas o evento de outubro foi atípico. O iPad 4 é muito parecido com o iPad 3. A principal razão para lançá-lo foi atualizar o conector de dados do tablet para o novo modelo Lightning, que havia estreado no iPhone 5. Além disso, a Apple tinha um tablet totalmente novo para apresentar, o iPad mini. 

Neste ano, o que se espera é uma versão ligeiramente melhorada do iPad mini e um iPad de 9,7 polegadas redesenhado, que vem sendo chamado de iPad 5. Deverá ser mais fino e mais leve que o iPad 4. Além disso, deverá ter moldura mais estreita em torno da tela, como acontece com o iPad mini.

Essas mudanças no iPad de 9,7 polegadas são mais complexas do que simplesmente trocar o conector de dados e o processador. Assim, elas devem exigir um tempo de desenvolvimento maior. 


Uma das razões para o ressurgimento dos rumores sobre o lançamento do iPad 5 em abril foi a redução do preço de alguns modelos do iPad no varejo americano. Isso geralmente acontece quando a Apple quer eliminar estoques em preparação para a chegada de um novo modelo.

Mas o modelo que teve maior desconto – cerca de 30% – é o iPad 3, que foi descontinuado pela Apple após o lançamento do iPad 4. É natural que os varejistas queiram liquidá-lo. Alguns modelos do iPad mini também apareceram com desconto em lojas como o Walmart. Mas, nesse caso, a redução no preço foi de menos de 10%.

O iPad 4 manteve seu preço habitual, sem descontos. Somando tudo, não há indícios suficientes para afirmar que uma nova geração do iPad de 9,7 polegadas vá ser anunciada em breve. A dúvida é maior no caso do iPad mini, que deve trazer modificações menores na próxima geração.

Mac Pro

Nesta semana, surgiu o rumor de que a Apple estaria prestes a renovar sua linha de computadores de mesa Mac Pro. A informação veio do site MacDailyNews, que diz tê-la obtido de uma fonte que se mostrou confiável no passado. Mas a mesma pessoa diz que esse lançamento pode ficar para maio ou junho.

O noticiário Cnet consultou suas próprias fontes, que disseram que o lançamento dos novos Mac Pro não vai acontecer neste mês. Essa linha de produtos foi renovada em junho de 2012, mas a única novidade foi a troca dos processadores por outros mais atuais. Itens como conexões USB 3.0 e Thunderbolt, que existem em outros modelos do Mac, continuam ausentes do Mac Pro. 

Acompanhe tudo sobre:AppleEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaiPadiPad miniiPhoneMacRumores techTabletsTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble