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Inventor do replay instantâneo morre nos Estados Unidos

Tony Verna foi o responsável pela invenção da máquina de replay, usada pela primeira vez em 1963

Replay (Getty Images)

Replay (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 06h33.

Anthony "Tony" F. Verna, o inventor do replay nas transmissões esportivas, morreu nesta segunda-feira (20), em Palm Desert, na Califórnia.

A invenção de Verna, que tinha 81 anos, foi usada pela primeira vez durante uma transmissão da CBS do jogo entre os times de futebol americano do Exército e da Marinha dos Estados Unidos, em 7 de dezembro de 1963.

Até então, as repetições demoravam alguns minutos para serem veiculadas e não havia a "câmera lenta" ou congelamento da imagem.

Tony Verna criou um sistema que permitia a uma máquina convencional de videoteipe reproduzir instaneamente o que a câmera havia gravado.

A máquina do "replay instantâneo" pesava 590 quilos e, devido a problemas técnicos, conseguiu passar apenas um replay no dia em que foi introduzida na transmissão.

Segundo os relatos, o narrador precisava avisar constantemente aos espectadores que a imagem mostrada não era ao vivo e que o placar do jogo estava inalterado.

Verna, que trabalhava como um produtor de televisão quando o replay foi implantado, dirigiu entrevistas com dois presidentes americanos, a transmissão do megashow Live Aid nos anos 1980 e cinco Super Bowls.

O replay televisivo tornou-se tão importante nas transmissões esportivas que as regras de alguns esportes foram alteradas para que a invenção de Verna fosse aplicada nos jogos.

Esportes como futebol americano, basquete e tênis hoje permitem que os árbitros assistam a repetições das jogadas duvidosas, para tornar as decisões em campo ou quadra mais precisas.

De acordo com o filosofo e teórico Marshall McLuhan, a invenção do replay marcou "um momento pós-convergente na televisão como meio de comunicação."

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