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Intel deve receber até US$ 3 bilhões para fabricar chips militares nos EUA

As ações da empresa subiram até 6,5% na segunda-feira. Neste ano, porém, os papéis já se desvalorizaram 61%

Governo dos EUA vem concedendo verbas bilionárias para a empresa desenvolver semicondutores  (David Becker / Colaborador/Getty Images)

Governo dos EUA vem concedendo verbas bilionárias para a empresa desenvolver semicondutores (David Becker / Colaborador/Getty Images)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 17 de setembro de 2024 às 06h58.

A Intel informou na segunda-feira que deve receber até US$ 3 bilhões em financiamento do governo dos EUA para fabricar chips a militares.

De acordo com a Bloomberg, o Secure Enclave visa estabelecer um fornecimento constante de chips de ponta para fins de defesa e inteligência. Os congressistas reservaram US$ 3,5 bilhões para o programa como parte do Chips and Science Act de 2022, que visa impulsionar a indústria americana de semicondutores e reduzir a dependência da Ásia.

Esse valor que a Intel pode receber não tem ligação com os US$ 8,5 bilhões do Chips Act que a empresa deve receber até o final do ano para construir fábricas de semicondutores em quatro estados do país. O ato foi assinado em março pelo presidente Joe Biden.

Com as notícias, as ações da Intel subiram até 6,5% na segunda-feira. Neste ano, porém, os papéis já se desvalorizaram 61%.

“O anúncio de hoje destaca nosso compromisso conjunto com o governo dos EUA para fortalecer a cadeia de suprimentos doméstica de semicondutores”, disse Chris George, presidente e gerente geral da Intel Federal, uma subsidiária da Intel focada em trabalho governamental, em um comunicado.

Os Departamentos de Defesa e Comércio disseram em um comunicado conjunto que o prêmio “se baseará no trabalho da Intel com os departamentos e fortalecerá ainda mais nossa segurança nacional”.

O acordo de US$ 3 bilhões cobre o financiamento para os anos fiscais de 2024 e 2025. Os US$ 500 milhões restantes para o Secure Enclave seriam para o ano fiscal de 2026, de acordo com o texto do projeto de lei.

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