Tecnologia

Inglaterra proibirá cigarros eletrônicos para menores

País afirmou que irá banir a venda de cigarros eletrônicos para menores de 18 anos, citando possíveis efeitos na saúde


	Pessoa fuma cigarro eletrônico: e-cigarrettes ampliaram sua popularidade e alguns analistas preveem que podem superar a venda de cigarros convencionais em uma década
 (Kenzo Tribouillard/AFP)

Pessoa fuma cigarro eletrônico: e-cigarrettes ampliaram sua popularidade e alguns analistas preveem que podem superar a venda de cigarros convencionais em uma década (Kenzo Tribouillard/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 13h56.

Londres - A Inglaterra anunciou neste domingo que irá banir a venda de cigarros eletrônicos para menores de 18 anos, citando possíveis efeitos na saúde e enfatizando a necessidade de mais pesquisas médicas sobre o produto.

Os e-cigarrettes, que parecem cigarros regulares mas contém nicotina em um líquido que é vaporizado, sem queima de tabaco, ampliaram sua popularidade e alguns analistas preveem que podem superar a venda de cigarros convencionais em uma década.

"Ainda não sabemos se os e-cigarettes fazem mal a adultos, muito menos crianças, mas sabemos que existem riscos", disse a chefe do escritório de medicina britânico, Sally Davies, em comunicado.

Ela acrescentou que e-cigarettes podem produzir substâncias químicas tóxicas e que as variações na força das soluções de nicotina entre diferentes produtos significam que eles podem acabar sendo "extremamente arriscados" para a saúde de jovens.

Estima-se que o mercado global de e-cigarettes tenha movimentado mais de 2 bilhões de dólares no ano passado, segundo a consultoria Euromonitor.

Os menores de 18 anos já não podem comprar cigarros convencionais na Inglaterra.

Acompanhe tudo sobre:CigarrosCigarros eletrônicosInglaterraPaíses ricosSaúde

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble