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Indulgência pelo Twitter causa polêmica

A indulgência pelo Twitter foi anunciada pelo porta-voz do papa Francisco nesta quinta-feira, 18


	"Essa coisa nova que é a bênção por meios de comunicação pode ser positivo dentro de alguns critérios", diz o diácono Rogério Almeida Alves, da Arquidiocese de São Paulo
 (Fred Tanneau/AFP)

"Essa coisa nova que é a bênção por meios de comunicação pode ser positivo dentro de alguns critérios", diz o diácono Rogério Almeida Alves, da Arquidiocese de São Paulo (Fred Tanneau/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2013 às 09h41.

São Paulo - A indulgência pelo Twitter - anunciada pelo porta-voz do papa Francisco nesta quinta-feira, 18 - pode não ser uma boa ideia. A opinião é do doutor em direito canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, do Vaticano, Edson Luiz Sampel. Em entrevista à TV Estadão na tarde desta sexta-feira, Sampel disse que concorda com a indulgência dada por meio de outras mídias, como a televisão, mas não pelo Twitter.

"Em frente à TV, você está concentrado. Mas, pelo Twitter, de repente, você está recebendo o sermão do papa e entra um amigo falando sobre futebol. Acho difícil. Sem falar na limitação dos 140 caracteres", afirmou. Ainda na entrevista, o diácono Rogério Almeida Alves, da Arquidiocese de São Paulo, discordou do colega e defendeu que, em casos especiais, esse tipo de exceção aberta pela igreja é bem-vinda. "O carro-chefe da igreja é a misericórdia. Os sacramentos, como o matrimônio, têm de ser pessoalmente, mas os sacramentais não", disse. "Essa coisa nova que é a bênção por meios de comunicação pode ser positivo dentro de alguns critérios."

Carinho

Sampel e Alves acreditam que, no Rio, Francisco "deve sair do script" e comentar os protestos de junho. "Não acredito que haverá manifestação violenta enquanto ele estiver lá porque o carinho do brasileiro com o papa é enorme, e não só por parte dos católicos", disse Sampel. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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