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Imitações do Apple Watch já são vendidas no mercado chinês

Populares páginas de internet chinesas de comércio eletrônico oferecem aparelhos muito parecidos, mas preços muito inferiores aos originais


	Lançamento do Apple Watch: pela primeira vez, a última novidade da Apple começará a ser vendida na China na mesma data que nos EUA
 (Divulgação / Apple)

Lançamento do Apple Watch: pela primeira vez, a última novidade da Apple começará a ser vendida na China na mesma data que nos EUA (Divulgação / Apple)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2015 às 06h59.

Pequim - Apenas dois dias depois da apresentação mundial do iWatch, o primeiro relógio inteligente da Apple, imitações deste aparelho já podem ser encontradas no mercado chinês.

Populares páginas de internet chinesas de comércio eletrônico como a Taobao oferecem aparelhos muito parecidos ao iWatch, desde o "Ai Watch" até o "D-Watch", de aspecto quase idêntico, mas preços muito inferiores aos originais, que não chegarão às lojas do país asiático até 24 de abril, o mesmo dia de sua estreia mundial.

Uma destas imitações, que costumam utilizar o sistema operacional Android ao invés do iOS da Apple, pode custar entre US$ 40 e US$ 80, frente ao preço de US$ 479 ao qual será vendido o iWatch autêntico neste país.

Este fenômeno é habitual no mercado chinês, o segundo maior consumidor de produtos da Apple depois dos Estados Unidos, onde as imitações aparecem com enorme rapidez, ou como neste caso, antes inclusive que os originais cheguem ao mercado.

Falsos iPhones 6 foram vendidos na Taobao e outras paginas de venda pela internet antes de sua apresentação oficial nos EUA, e às vezes é possível encontrar até supostos iPhones 7, um modelo ainda inexistente.

Pela primeira vez, a última novidade da Apple começará a ser vendida na China na mesma data que nos EUA, um sinal da importância que a companhia de Cupertino já concede ao país asiático, onde há 18 lojas da marca e se espera dobrar o número em 2016.

Grandes companhias de software chinesas, como a Tencent, cujo site de mensagem Wechat é usado por quase 500 milhões de usuários de telefones na China, já desenvolveram aplicativos especiais para o novo iWatch, embora os analistas opinem que o relógio da Apple poderia ter menos êxito no país que o iPad ou o iPhone.

Uma das razões deste ceticismo é o fato de que os consumidores chineses ainda não compram tantos complementos tecnológicos para sua saúde (relógios para medir as pulsações, cronômetros para correr, entre outros) como nos EUA.

Além disso, destacaram que a campanha anticorrupção lançada pelo governo chinês poderia reduzir o alcance da versão de luxo do iWatch, que na China será vendida por US$ 23 mil. 

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