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Urna com identificação biométrica ainda têm problemas, reconhece TSE

Entre os problemas identificados, estão perda de impressões digitais em pessoas que usam produtos químicos, falta de preparo de mesários e formação de filas

Eleitora utiliza a urna biométrica, no DF (Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

Eleitora utiliza a urna biométrica, no DF (Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2010 às 09h54.

Brasília – O sistema de identificação digital, usado por 1,1 milhão de brasileiros ao votar no segundo turno apresentou algumas dificuldades, reconheceu hoje (31), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski.

“Ainda não temos dados do segundo turno, mas no primeiro turno 97% dos eleitores foram reconhecidos pela urna biométrica. Os demais votaram pelo sistema normal, pois a novidade do sistema causou algumas dificuldades”.

Entre os problemas identificados, Lewandowski citou a perda das impressões digitais em profissionais que manuseiam produtos químicos, a falta de preparo de alguns mesários e a formação de filas. “Em lugares com muita fila, houve divisão de grupos para votar no sistema biométrico e de outros para votar no tradicional”.

Lewandowski também lembrou que a biometria servirá para outras formas de identificação. “Firmamos um acordo com o Ministério da Justiça para transferirmos o cadastro da justiça eleitoral, com 136 milhões de brasileiros, para o registro de identificação civil. Isso dará um numero único para documentos como passaporte, RG, previdência social, implementando a segurança”.

O TSE estima que, em 2018, 155 milhões de brasileiros votem exclusivamente pelo sistema biométrico. A implementação custa cerca de R$ 3,00 por eleitor.

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