Tecnologia

IBM quer colocar supercomputador em tablets e smartphones

IBM quer que seu supercomputador, Watson, tenha seu potencial aproveitado por meio de dispositivos móveis

Ginni Rometty palestrando na Mobile World Congress (Bloomberg)

Ginni Rometty palestrando na Mobile World Congress (Bloomberg)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 10h30.

São Paulo – A IBM quer levar o supercomputador Watson para as telas de tablets e smartphones do mundo todo. O anúncio foi feito em uma palestra da presidente da empresa, Ginni Rometty, ontem na Mobile World Congress.

O que a IBM pretende é permitir que pessoas usem o potencial do computador. Para isso, Rometty anunciou que a IBM fará uma competição. Desenvolvedores do mundo todo poderão mandar suas ideias de aplicativos que usem a tecnologia do Watson, principalmente sua capacidade de entender linguagem corrente (desde que escrita), seu banco de pesquisas e seu potencial de calcular probabilidades para dar uma resposta.

A competição irá durar três meses. Ao final desse tempo, as três ideias mais inovadoras serão anunciadas pela IBM. Os desenvolvedores terão direito a consultoria de funcionários da IBM que possam ajudar nos projetos.

O Watson é um computador desenvolvido pela IBM para que possa entender o que pessoas falam (ou perguntam) em língua corrente. Para mostrar o potencial da máquina a IBM fez um acordo com o programa de televisão “Jeopardy”, uma competição de perguntas e respostas. As questões são cheias de duplo sentido e pegadinhas. Após competir com os maiores campeões da história do programa, em 2011, Watson venceu o programa (de lavada).

África

Durante a conferência, Rometty também falou sobre o potencial comercial da África. Segundo ela, é interessante pensar no continente o único que se desenvolveu já adaptado para tecnologias móveis. Ela lembrou que os africanos usam tecnologias móveis para fazer pagamentos mais do que qualquer outro continente do mundo.

A IBM já atua em 20 dos 54 países africanos. No ano passado, a empresa abriu um de seus grandes laboratório de pesquisa em Nairóbi, no Quênia.

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