Tecnologia

IBM oferece plataforma de análise para combate ao ebola

Empresa americana ofereceu sua assistência em Serra Leoa, um dos países mais atingidos por este vírus mortal, e perto da Nigéria

Entrada da sede da IBM: empresa disponibilizou plataforma de análise para ajudar no combate ao ebola (Stan Honda/AFP)

Entrada da sede da IBM: empresa disponibilizou plataforma de análise para ajudar no combate ao ebola (Stan Honda/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 16h44.

Washington - A IBM anunciou nesta segunda-feira que vai oferecer sua plataforma de análise e outras tecnologias para que sejam usadas nos países africanos afetados pela epidemia do ebola.

Em um comunicado, a empresa americana ofereceu sua assistência em Serra Leoa, um dos países mais atingidos por este vírus mortal, e perto da Nigéria, que foi declarada livre do ebola há uma semana.

A iniciativa permitirá aos cidadãos reportar temas vinculados ao ebola e suas preocupações através de mensagens de texto ou de voz para que as autoridades de saúde em Serra Leoa possam rastrear melhor a doença, segundo a empresa.

Utilizando a localização das chamadas, a IBM pode criar um mapa das áreas onde o vírus está se expandindo.

"Vimos a necessidade de desenvolver rapidamente um sistema que permita às comunidades afetadas pelo ebola fornecer informação valiosa sobre como combater a doença", afirmou Uyi Stewart, chefe da pesquisa científica da IBM para a África.

"Usando a tecnologia móvel, temos dado voz e um meio de comunicação para que seja enviadas informações diretamente ao governo", acrescentou.

A IBM transferiu tecnologia ao governo da Nigéria para coordenar seus esforços para conter o vírus.

A tecnologia, usada em outras missões humanitárias, "ajudará a fortalecer a coordenação da resposta das equipes de emergência e garantir que o governo de Lagos seja capaz de manejar e responder aos novos casos de ebola ou de futuras epidemias", disse o comunicado.

A decisão foi anunciada em meio ao crescente interesse pelo uso da supercomputação e do "big data" para melhorar a detecção e a resposta à epidemia, que deixou cerca de 5.000 mortos, principalmente na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné.

Na semana passada, a Microsoft anunciou que sua plataforma Azure estaria disponível para os pesquisadores que estudam a propagação do vírus.

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