Tecnologia

IBM dá acesso a cinco novos serviços no supercomputador Watson

Recursos incluem sistema de interpretação de fala e de texto e ferramenta de reconhecimento visual

watson (Getty Images)

watson (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 17h31.

Ao final de 2013, a IBM adicionou uma API do supercomputador Watson à sua plataforma de desenvolvimento Bluemix. De lá para cá, desenvolvedores puderam aproveitar o “cérebro” da máquina para produzir aplicações “alimentadas” por ele. E a partir desta semana, os mesmos criadores de apps inteligentes poderão aproveitar cinco novos serviços ligados à interface, agora voltados à análise de dados, interpretação de textos e reconhecimento visual.

Os sistemas ainda estão em fase de testes, assim como os outros oito que já estavam disponíveis. Eles poderão ser integrados a aplicações criadas a partir da Developer Cloud do Watson, hoje dona de uma das “comunidades mais vibrantes e inovadoras” dentro da plataforma (ou PaaS) Bluemix, segundo comunicado da Intel.

As duas primeiras novas ferramentas são, provavelmente, as mais interessantes. O “Speech to Text” e o “Text to Speech” traduzem voz para texto e vice-versa de forma bastante competente, mas ainda possuem suas limitações de idioma.

Ainda assim, elas podem ser úteis na hora de desenvolver uma aplicação que lê o que é exibido na tela ou que é capaz de interpretar comandos de voz. Se tiver interesse em trabalhar com inglês ou espanhol em um app, dá para testar as duas funções aqui e aqui, respectivamente. Aliás, ouvir o Watson “falar” é uma experiência das mais interessantes.

O terceiro recurso é um de reconhecimento visual que, como o nome sugere, analisa a “aparência de imagens e frames de vídeo para entender o que está acontecendo na cena”. Ele é capaz de identificar mais de 150 tipos de esporte diferentes – se é que existem tantos – e ainda suporta até 1 000 películas simultâneas. Segundo a IBM, ele ser aproveitado em aplicações para organizar coleções de fotos ou “entender as preferências de compra de um consumidor baseado nas filas de imagens”.

Os dois últimos, por fim, já tem usos um pouco menos abrangentes. O “Concept Insights” analisa textos de forma “conceitual” e pode melhorar resultados de busca, por exemplo. Enquanto isso, o “Tradeoff Analytics” exibe dados baseados em um critério, indica alternativas e ajuda na tomada de decisões. As demonstrações de ambas estão aqui e aqui.

Acompanhe tudo sobre:ComputadoresEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaIBMINFOServiçosTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble