(Meta/Reprodução)
O nome HTC talvez não seja mais tão familiar para os brasileiros, mas esta marca taiwanesa, em meados de 2010, disputava de frente com a Apple e Samsung no mercado de smartphones que ainda engatinhava. Nesta sexta-feira, 17, a empresa ensaia um retorno aos holofotes com estreia de um galeria de arte para venda de obras em NFT, em um pequeno metaverso criado por ela mesmo chamado Vive Arts.
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No mundo virtual da HTC, a ideia é trabalhar como outras plataformas de transações em blockchain, mas disponibilizando o acesso às obras em ambiente digitais. Nos destaques para o primeiro dia de vendas, há uma seleção de NFTs derivados de obras Art Nouveau de Alphonse Mucha. As peças incluem La Dame aux Camelias (1896), Reverie (1897) e a série de painéis decorativos Painting, Poetry, Dance, and Music, de 1898.
A empreitada é uma jogada ensaiada com a divisão de óculos de realidade virtual (VR) Vive, que foi pioneira nos dispositivos muito antes da Oculus do Facebook se tornar o principal player do mercado. Com esse movimento que ainda parece incipiente, a empresa pode atrair interessados no Vive Focus 3, o aparelho VR mais robusto da marca.
Celina Yeh, diretora executiva da divisão de artes da HTC, disse que sua plataforma seria diferente das outras, 'pois reúne nossa experiência no setor cultural e a tecnologia de blockchain da HTC e especialização na indústria'.
Entre os artistas cujos NFTs aparecerão no metaverso da empresa no futuro estão Marco Brambilla, Nancy Baker Cahill, o coletivo de arte Keiken, Carola Bonfili, Suki Chan, Musquiqui Chihying, Elliot Dodd e Ted Lawson.