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Hospital Sírio-Libanês é alvo de ataque hacker nesta segunda-feira, 6

Hospital admitiu uma tentativa de invasão de seus sistemas e diz que está trabalhando para normalizar a situação; site e aplicativo estão indisponíveis

Sírio-Libanês: hospital foi vítima de um ataque virtual que afetou o funcionamento de seu site e aplicativo (Breno Rota/VEJA)

Sírio-Libanês: hospital foi vítima de um ataque virtual que afetou o funcionamento de seu site e aplicativo (Breno Rota/VEJA)

RL

Rodrigo Loureiro

Publicado em 6 de julho de 2020 às 17h52.

Última atualização em 6 de julho de 2020 às 18h34.

O Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, foi alvo de um ataque virtual nesta segunda-feira, 6. A ação hacker que tirou o site e o aplicativo do hospital do ar ocorreu nas primeiras horas desta segunda. De acordo com o Hospital, não houve qualquer perda de informação.

Ainda não se sabe exatamente o que aconteceu. Em nota publicada às 15h de hoje, a administração do Sírio-Libanês informou apenas que houve uma tentativa de invasão e que a situação estava sendo normalizada. Até o momento da publicação desta reportagem, o site e o app permaneciam fora do ar.

“Os planos de contingência estão sendo finalizados ao longo desta segunda-feira (6 de julho) e em processo de transição para o atendimento-padrão. A resposta foi rápida e não houve perda de informação”, diz a nota. Não há previsão de quando os serviços voltarão ao normal.

Como não parece se tratar de um ransomware, um tipo de ataque virtual capaz de sequestrar dados de servidores para que os criminosos peçam dinheiro em troca dos arquivos, a identificação dos responsáveis se torna mais difícil. Até o momento não há informações sobre quem está por trás do ataque.

Um dos principais hospitais da capital da paulista, o Sírio-Libanês é conhecido por abrigar pacientes famosos como ex-presidentes e celebridades. Em 2019, o prefeito Bruno Covas (PSDB) realizou seu tratamento de câncer no estabelecimento médico.

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