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Helpling permite que usuário contrate diarista pela internet

Lançado no Brasil em setembro, o site Helpling torna o agendamento de faxinas mais rápido e simples

Eduardo Küpper; "Contratar o serviço é simples, rápido e fácil como chamar um táxi" (Divulgação/Helpling)

Eduardo Küpper; "Contratar o serviço é simples, rápido e fácil como chamar um táxi" (Divulgação/Helpling)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 11h32.

São Paulo - Um site recém-lançado no Brasil quer resolver o problema de quem precisa contratar diarista. Batizado de Helpling, ele faz o meio de campo entre clientes e prestadores de serviço.

O site chegou ao país em setembro. Inicialmente, o Helpling está disponível apenas nas regiões metropolitanas de Rio e São Paulo.

"Contratar o serviço é simples, rápido e fácil como chamar um táxi", explicou em entrevista a EXAME.com Eduardo Küpper, fundador da startup Helpling Brasil.

Como funciona

No site do Helpling, o usuário faz um cadastro informando seus dados e o dia, hora e endereço do local da faxina - além do número de cômodos a serem limpos e outras informações.

É possível agendar o serviço para qualquer dia da semana entre 7h e 23h. No fim, o internauta informa ao Helpling se prefere pagar por meio de cartão de crédito.

"Um algortimo identifica quem é a pessoa ideal para prestar o serviço solicitado", afirmou Küpper. 

"Nosso público-alvo são todas as pessoas que usam hoje o serviço de diarista", contou ele. De acordo com Küpper, pessoas que moram sozinhas e idosos são alguns dos integrantes dessa categoria.

Preço

Como preço de lançamento, o Helpling está cobrando R$ 20,90 por hora. Segundo Küpper, o valor é uma média do que é cobrado atualmente por esse tipo de serviço no Rio e em São Paulo.

"A gente acredita que esse é um preço bom para clientes e diaristas", afirma Küpper. Após a fase de lançamento, esse preço deve sofrer um reajuste de quatro reais. 

Ele explica que o site fica com 20% do valor pago por quem usa o serviço. Essa taxa é a fonte de receita do Helpling. Em troca, o site oferece aos trabalhadores cadastrados algumas formas de apoio.

"Se, por acaso, o prestador de serviço não puder ir trabalhar, conseguimos substituí-lo por outra pessoa do sistema", exemplifica Küpper.

Diaristas

Quem quiser trabalhar para o Helpling precisa passar antes por uma série de entrevistas e testes.

Os responsáveis pelo site conferem até os antecedentes criminais de uma pessoa antes de incluí-la no sistema. Entretanto, eles afirmam que ex-presidiários também podem fazer parte da iniciativa.

"Nesses casos, olhamos com mais cuidados e fazemos um levantamento mais minuncioso. Mas nada impede que essas pessoas também façam parte da nossa base", explica Küpper.

Criado em março na Alemanha, o Helpling já está presente na Áustria, França, Holanda, Itália e Suécia. O Brasil é o sétimo país a receber o site e o primeiro fora da Europa.

"O mercado brasileiro está bastante atraente para quem oferece serviços, por contar com consumo aquecido e mão-de-obra disponível", afirma Küpper.

Futuro

Até dezembro, Küpper pretende ter 300 diaristas cadastrados na versão brasileira do site e mais de 10 mil faxinas realizadas. Até lá, o serviço já deve ter chegado às maiores áreas urbanas do país.

Também estão nos planos para o futuro um app em português do site com versões para iOS e Android. Atualmente, o aplicativo do Helpling para od dois sistemas operacionais está disponível apenas em alemão.

(texto com dados atualizados em 15/10/2014 às 11h30)

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