Tecnologia

Hackers aproveitam falha do Windows para espionar Otan

Falha permitiu o acesso a computadores usando todas as versões do Windows para PC e servidores durante os últimos cinco anos

Hackers: investigadores dizem que a Microsoft foi notificada sobre esta vulnerabilidade e nesta terça-feira liberou um programa de correção (Yuri Kadobnov/AFP)

Hackers: investigadores dizem que a Microsoft foi notificada sobre esta vulnerabilidade e nesta terça-feira liberou um programa de correção (Yuri Kadobnov/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2014 às 17h09.

Washington - Hackers radicados na Rússia aproveitaram uma falha no sistema operacional Windows, da Microsoft, para espionar durante vários anos a Otan, governos europeus e outras organizações, segundo informe publicado nesta terça-feira.

O informe, elaborado pela empresa de cibersegurança iSIGHT Partners, revela que a falha, conhecida como "Sandworm", permitiu aos ciber-espiões acessar computadores usando todas as versões do Windows para PC e servidores durante os últimos cinco anos.

Os investigadores dizem que a Microsoft foi notificada sobre esta vulnerabilidade e nesta terça-feira liberou um programa de correção.

Segundo o relatório, a equipe de hackers aproveitou-se desta fragilidade e começou a operar em 2009, mas intensificou seus esforços no final de 2013, quando explodiu a crise na Ucrânia.

Entre os alvos dos hackers estavam a Otan, organizações governamentais ucranianas, governos da Europa ocidental, empresas europeias de setores energéticos e de telecomunicações, assim como instituições universitárias nos Estados Unidos.

Os cientistas observaram que muitos dos ataques "foram especificamente sobre o conflito da Ucrânia com a Rússia e temas geopolíticos mais amplos, vinculados à Rússia".

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaEuropaHackersMicrosoftOtanRússiaTecnologia da informaçãoWindows

Mais de Tecnologia

Quem é Ross Ulbrich? Fundador de marketplace de drogas recebeu perdão de Trump

Microsoft investe em créditos de carbono no Brasil

Apple está perto de conseguir um acordo para liberar as vendas do iPhone 16 na Indonésia

Musk, MrBeast ou Larry Ellison: quem vai levar o TikTok?