Tecnologia

Hacker holandês é preso acusado de participar de ataques pró-WikiLeaks

Adolescente, de 16 anos, foi detido na cidade de Haia e deve comparecer a um julgamento nesta sexta-feira

Grupo diz que ataques contra sites são em defesa do WikiLeaks (Gustavo Molina/SXC.hu)

Grupo diz que ataques contra sites são em defesa do WikiLeaks (Gustavo Molina/SXC.hu)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2010 às 09h21.

São Paulo – Autoridades holandesas afimaram na quinta-feira (9) que prenderam na um hacker de 16 anos que estaria envolvido nos ataques a diversos sites, como o da Visa, MasterCard e PayPal, em ações pró-WikiLeaks. A Promotoria Nacional da Holanda disse que o adolescente, que não foi identificado, foi detido na noite de quarta-feira (8).

Segundo o jornal norte-americano The Wall Street Journal, o jovem teria assumido a participação nos ataques, que são reivindicados por um grupo de ciberativistas chamado Anonymous. A polícia ainda teria apeendido computadores e dispositivos de armazenamento do acusado para investigação. O adolescente é holandês e foi detido na cidade de Haia e deve comparecer a um julgamento nesta sexta-feira (10).

Desde o início da semana, um grupo de centenas de hackers vem promovendo ataques de negação de serviço a sites como do PayPal, da Pomotoria da Suécia, da Visa, da MasterCard, do banco suíço PostFinance e até da ex-candidata à vice-presidência dos Estados Unidos Sarah Pallin. Os alvos dos ataques têm em comum alguma atitude ou opinião contrária à divulgação de documentos secretos feita pelo WikiLeaks. A Promotoria da Suécia, por sua vez, pediu a prisão do fundador do site, Julian Assange, por crimes de estupro e agressão sexual.

Na quinta-feira, o grupo Anonymous, ao qual é atribuída a responsabilidade sobre as ações, informou ter tentando atacar o site da Amazon.com, mas a tentativa teria terminado frustrada. A empresa de e-commerce hospedava, até a semana passada, as páginas do WikiLeaks em seus servidores, mas rompeu o contrato de prestação de serviço por considerar a atividade da organização ilegal.

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