Tecnologia

Hacker do caso Scarlett Johansson pode pegar 121 anos de prisão

O hacker acusado de obter e divulgar ilegalmente fotos de Scarlett Johansson nua pode ser condenado a 121 anos de prisão

A cantora e atriz Scarlett Johansson foi uma das muitas celebridades atacadas por Christopher Chaney (Vittorio Zunino Celotto / Getty Images)

A cantora e atriz Scarlett Johansson foi uma das muitas celebridades atacadas por Christopher Chaney (Vittorio Zunino Celotto / Getty Images)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 15h36.

São Paulo — Christopher Chaney, um homem de 35 anos de Jacksonville, Flórida, vem sendo acusado de invadir smartphones de várias celebridades, incluindo as cantoras Scarlett Johansson e Christina Aguilera, a atriz Mila Kunis e a estilista Simone Harouche.

Agora, Chaney pode pegar até 121 anos de prisão se for condenado. Ele chegou a ser preso ontem pelo FBI na chamada operação Hackerazzi, mas foi libertado depois de pagar uma fiança de 10 mil dólares. Em entrevista à emissora de TV CNN, Chaney admitiu ser culpado. “Começou como curiosidade e depois virou vício”, disse.

Há 26 acusações contra Chaney, incluindo invasão de computadores e smartphones de mais de 50 pessoas e roubo de identidade. Entre as ações que ele supostamente realizou estão o furto e a divulgação, há cerca de um mês, de fotos da atriz e cantora Scarlett Johansson nua.

Em geral, ele invadia o smartphone da vítima e configurava o aparelho para enviar uma cópia de cada e-mail recebido para um endereço criado por ele. Até onde se sabe, ele nunca ganhou dinheiro com sua atividade hacker. Mesmo que a pessoa mudasse a senha do smartphone, as mensagens continuavam sendo redirecionadas.

A história de Chaney põe em evidência um tipo específico de hacker: aquele que busca sobretudo fotos e informações confidenciais sobre celebridades. É o que os americanos vêm chamando de hackerazzi, mistura de hacker com paparazzi. Não é uma atividade nova. Em 2005, por exemplo, um hacker invadiu o smartphone de Paris Hilton e conseguiu furtar fotos da atriz.

Paris Hilton usava, como palavra de segurança para recuperação da senha, o nome de sua cachorrinha, Tinker Bell. O hacker não teve dificuldades para descobrir o nome. Casos como esse têm se tornado mais comuns nos últimos anos e evidenciam a necessidade de escolher com cuidado as senhas e palavras de recuperação usadas nos computadores e smartphones.

Acompanhe tudo sobre:crimes-digitaisFBIHackersIndústria eletroeletrônicaseguranca-digitalSmartphones

Mais de Tecnologia

WhatsApp volta ao normal depois de parar de funcionar em vários países

Pequim anuncia plano para avanço em inteligência incorporada

WhatsApp fora do ar? App de mensagens apresenta instabilidade nesta sexta-feira

Google faz novos cortes de funcionários e atinge setores de IA, Cloud e segurança