Tecnologia

Governo quer reduzir impostos de importação para produtos de TI

Medida anunciada pelo Ministério da Economia prevê uma diminuição tarifária de 16% para 4%

6. Profissional de segurança da informação (Thinkstock/Ingram Publishing/Thinkstock)

6. Profissional de segurança da informação (Thinkstock/Ingram Publishing/Thinkstock)

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Rodrigo Loureiro

Publicado em 13 de junho de 2019 às 19h07.

São Paulo – O preço de produtos tecnológicos é um dos grandes entraves para a inovação e o aumento da produtividade no Brasil. Essa é a conclusão feita por especialistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e que está descrita no livro Innovation in Brazil. A boa notícia é que o governo brasileiro também parece ter percebido isso e está estudando uma redução na carga de impostos sobre a importação de produtos de tecnologia da informação.

De acordo com o Marcos Troyjo, secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, a medida prevê um abatimento tributário de 16% para 4% durante o mandato do presidente Jair Bolsonaro. Se for aprovada, a diminuição tarifária poderia trazer um aumento na competitividade e uma maior produtividade não apenas para as empresas de tecnologia, mas para todos os setores da economia.

“Quando você dá um choque não apenas de qualidade e preço, mas também mexe no acesso àquilo de mais avançado que está acontecendo, automaticamente multiplica por várias vezes sua produtividade interna", afirmou Troyjo à Agência Estado durante o Congresso Mundial das Câmaras de Comércio, no Rio de Janeiro.

Ao que o secretário indicou, o plano para baixar os impostos ainda está em fase inicial e não há previsão para que a prática entre em vigor.

De certo, é que a redução dos impostos poderia acelerar a indústria brasileira. Segundo a Associação Brasileira de Tecnologia da Informação (Brasscom), o setor movimentou R$ 195,7 bilhões em 2018, 12,7% a mais do que em 2017. O crescimento supera a média global. Segundo a consultoria Gartner, os resultados do ano passado no mundo cresceram 4,3% e somaram 3,7 trilhões de dólares.

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