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Governo quer baixar preço do modem para banda larga popular

Paulo Bernardo considera que atual preço de R$ 300 pode se tornar uma barreira para difusão da internet no Brasil

O modem usado pelo governo atualmente custa R$ 300

O modem usado pelo governo atualmente custa R$ 300

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2011 às 17h59.

Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, quer reduzir o preço de R$ 300 pelo modem da banda larga. O preço será cobrado dos moradores da cidade de Santo Antônio do Descoberto (GO), a primeira que terá internet com velocidade de 1 megabit por segundo (Mbps).

A intenção do governo é que a mensalidade seja R$ 35, dentro do Plano Nacional de Banda Larga, mas, segundo o ministro, o preço de R$ 300 pelo modem pode ser um impeditivo para quem quer ter internet barata. As negociações com a empresa Sadnet, que irá oferecer o serviço, estão em curso.

“Isso vai virar uma barreira de acesso. Estamos conversando para ver se mexemos um pouco no modelo, porque temos muitas reclamações de que o modem é muito caro”, disse o ministro. Segundo ele, uma das opções pode ser o uso de um único modem com roteador para o uso de várias residências.

O contrato entre a Sadnet e a Telebras foi firmado no início de junho e o lançamento do serviço está programado para o dia 23 de agosto.

Atualmente, a Sadnet vende pacotes de internet a R$ 29,90 para velocidade de 100 kilobits por segundo, até R$ 99,90, para 1 megabit por segundo. O modem, que é o equipamento necessário para a conexão, custa R$ 249.

A partir de setembro, a empresa de telefonia móvel TIM também vai começar a oferecer internet com velocidade de 1 Mbps a R$ 35 por mês para as localidades de Samambaia e Recanto das Emas, no Distrito Federal, e de Águas Lindas e Santo Antônio do Descoberto, em Goiás.

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