Eric Schmidt segura tablet Nexus 7, fabricado pelo Google em parceria com a Asus (REUTERS)
Gabriela Ruic
Publicado em 31 de outubro de 2012 às 09h34.
São Paulo – Lançado em junho, o tablet Nexus 7 está próximo de atingir a marca de um milhão de unidades vendidas por mês. O número foi revelado por um executivo da Asus, parceira do Google na fabricação do dispositivo eletrônico, ao jornal Wall Street Journal.
O número é tímido, especialmente quando comparados com as vendas do consagrado iPad, da Apple, que anunciou ter vendido 14 milhões de unidades do dispositivo no mesmo período. Independente disso, o futuro do tablet do Google é promissor.
Especialmente porque a empresa está trabalhando na diversificação da sua linha de tablets. Esta semana, o Google anunciou novidades para o aparelho de 7 polegadas e ainda lançou um modelo de 10 polegadas.
Agora, o Nexus 7 estará disponível em versão de 32 GB, que ainda poderá ser adquirida com suporte para rede 3G/4G e irá custar apenas 299 dólares. Já o modelo de 16 GB, com antena Wi-Fi, passa a custar 199 dólares, assumindo o posto do tablet com 8 GB, que não será mais fabricado.
Preço atraente, porém, não é pressuposto de sucesso. E um dos desafios que o Google terá de contornar para conseguir bater a Apple e se consolidar como líder do mercado de dispositivos móveis é fazer com que seus produtos cheguem a mais países. Até hoje, quase cinco meses depois de lançado, o Nexus 7 ainda não chegou ao Brasil, por exemplo, e não há previsão de quando irá desembarcar por aqui.
Além disso, também precisará batalhar por espaço no mercado de tablets menores, especialmente depois do lançamento do iPad mini, que tem 7,85 polegadas e foi concebido para concorrer diretamente com o Nexus 7.
O iPad mini, em sua configuração intermediária (16 GB com Wi-Fi) custará, nos EUA, 329 dólares, um valor mais atraente que o preço da versão de 9,7 polegadas do iPad, que é vendido por 499 dólares na mesma configuração.