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Google+ tem nova brecha de segurança e Google antecipa fim da rede social

De acordo com a empresa, 52,5 milhões de usuários eram afetados pela nova brecha de segurança

. (Doug Chayka/The New York Times/Reprodução)

. (Doug Chayka/The New York Times/Reprodução)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 10 de dezembro de 2018 às 16h19.

Última atualização em 10 de dezembro de 2018 às 16h23.

São Paulo – O Google+ teve sua segunda brecha de segurança revelada desde outubro deste ano e, agora, o Google decidiu antecipar o fim da rede social em quatro meses. Em abril de 2019, não será mais possível acessar seu site ou apps para celulares.

De acordo com a empresa, 52,5 milhões de usuários eram afetados pela nova brecha de segurança. Os dados eram nomes, e-mails, profissões e idades. O problema de segurança acontecia mesmo se os dados estivessem registrados como privados, quando somente desenvolvedores de aplicativos integrados ao Google+ poderiam ter acesso.

"Com a descoberta desse novo bug, decidimos acelerar o fim de todas as APIs do Google+; isso vai acontecer nos próximos 90 dias", de acordo com o comunicado oficial sobre o vazamento, publicado por David Thacker, vice-presidente de gerenciamento de projetos do Google. A versão do Google+ para consumidores também será antecipada em razão da falha de segurança.

A brecha foi descoberta pelo Google durante testes e a empresa informa que não há evidências de que os dados dos usuários tenham vazado.

A primeira falha de segurança deste ano no Google+, revelada em outubro, tinha potencial para afetar 500 mil usuários da rede social e motivou a companhia do Vale do Silício a acabar com a sua empreitada na área dominada pelo Facebook–que levou uma multa de 10 milhões de euros pela venda de dados pessoais sem a devida notificação de seus proprietários.

 

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