Sergey Brin, cofundador do Google, usando o Google Glass (Bloomberg)
Victor Caputo
Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 10h13.
São Paulo – Lobistas do Google estão trabalhando para que leis que proíbem o uso do Glass enquanto se dirige não sejam aprovadas. Segundo a Reuters, funcionários da empresa em três estados dos EUA estão em contato com congressistas para bloquear as novas legislações.
Nos Estados Unidos, oito estados diferentes estão discutindo a proibição do dispositivo enquanto o usuário estiver dirigindo. O medo é que os motoristas prestem mais atenção a seus e-mails e notificações no Google Glass do que no trânsito em si, o que pode causar acidentes.
De acordo com as informações da Reuters, os lobistas já trabalham nos estados de Illinois, Delaware e Missouri. Segundo as fontes, o Google argumenta que o Glass não foi largamente distribuído ainda. É impossível saber, portanto, se ele será realmente um problema ou não.
Ouvido pela Reuters, o Senador Ira Silverstein, do Illinois, pergunta: “a quem eles estão enganando”?
Glass
Uma das principais funções já disponíveis no Google Glass é a de navegação no Maps. Com ele, o usuário dos óculos inteligentes recebe instruções sobre como chegar a algum lugar. Apesar de ser uma distração, ter as coordenadas na frente do olho pode ser mais seguro do que o uso de um GPS ou de um mapa no smartphone.
O Google Glass entra na categoria de computação vestível. Dispositivos do tipo já encontraram seus opositores. Por ser o mais visível, foi o Glass que gerou mais debate até agora. Bares, cinemas e até clubes masculinos nos Estados Unidos já proibiram seu uso.