Nexus 7: o tablet do Google, que começou a ser vendido em alguns países em agosto, faz sucesso e está esgotado em muitas lojas (Reprodução)
Maurício Grego
Publicado em 27 de setembro de 2012 às 11h26.
São Paulo — O tablet Nexus 7 terá, em breve, a concorrência do iPad mini, que a Apple deve anunciar nas próximas semanas. Mas o noticiário taiwanês DigiTimes diz que o Google já se prepara para contra-atacar com um novo tablet, que seria lançado ainda neste ano. O site afirma que o novo modelo vai ser mais simples que o Nexus 7 e poderá ser vendido por apenas 99 dólares nos Estados Unidos.
Segundo os taiwaneses, esse tablet será fabricado pela Asus, como o Nexus 7. Asus e Google também estariam preparando um segundo modelo, na mesma faixa de preço do Nexus 7, que custa 199 dólares nos Estados Unidos. As informações vieram, supostamente, de pessoas ligadas à indústria de eletrônicos de Taiwan. Mas a Asus negou tudo, como ressalva o próprio DigiTimes.
É praticamente certo que o Google já esteja trabalhando na próxima geração do Nexus 7. Mas a expectativa do mercado é que ela seja anunciada só em 2013. O modelo atual, que começou a ser vendido em agosto, faz sucesso e é elogiado pelos usuários. Disponível em apenas nove países, o tablet frequentemente se esgota nas lojas, especialmente na versão de 16 gigabytes, a mais procurada. As estimativas variam entre 3 e 8 milhões de unidades vendidas neste ano, dependendo de quem faz a conta.
Mas o Nexus 7 não tem conexão celular. O acesso à internet é feito apenas via Wi-Fi. Assim, faria sentido o Google apresentar uma variante dele com conexão 3G ou 4G. Pode ser esse o segundo novo modelo de que fala o DigiTimes. No início deste mês, Paul O'Brien, do site MaDaCo, disse ter recebido a informação de que o Google lançaria um Nexus 7 3G dentro de seis semanas, ou seja, na metade de outubro.
Já o suposto tablet de 99 dólares permanece um mistério. Se o Google simplificar demais o produto para barateá-lo, vai correr o risco de perder a boa percepção que o Nexus 7 deixou no mercado. Mas a empresa pode estar vislumbrando alguma forma de pagar os custos com publicidade, venda de conteúdo ou de serviços.