Tecnologia

Google pagará fortuna para manter buscador nos celulares Samsung

Empresa não dará margem à concorrência para manter sua predominância nas pesquisas no smartphone

Galaxy S8: gadget custa 3.999 reais (Lucas Agrela/Site Exame)

Galaxy S8: gadget custa 3.999 reais (Lucas Agrela/Site Exame)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 16 de agosto de 2017 às 16h03.

São Paulo – O Google terá que pagar uma fortuna para manter o seu buscador nos celulares da Samsung. Segundo o Korea Herald, analistas estimam que o valor o acordo é de 3,5 bilhões de dólares–somente para o ano de 2017.

Uma parceria parecida com essa já foi fechada com a Apple, com valor estimado de 3 bilhões de dólares.

A premissa do acordo é manter o site do Google como ferramenta de buscas principal no navegador padrão dos smartphones das fabricantes, tanto da Samsung quanto da Apple.

Segundo dados da consultoria NetMarketshare, o Google foi responsável por 95,57% das pesquisas realizadas em smartphones no período entre janeiro e maio de 2017.

Com isso, o acordo bilionário fechado com a Samsung se mostra como uma aliança estratégica para manter a predominância do buscador.

A consultoria de mercado IDC indica a Samsung e a Apple como as fabricantes que mais venderam smartphones no primeiro trimestre de 2017 em âmbito global. Seus números, respectivamente, são de 79,2 milhões e 51,6 milhões. As demais integrantes do top cinco indicadas pela IDC não vendem seus celulares no Brasil.

Vale notar que o Google terá que abrir o seu sistema Android para buscadores rivais na Rússia. A medida é resultado de um acordo judicial após a empresa enfrentar uma disputa de dois anos sobre abuso de sua posição dominante no mercado de smartphones para alavancar sua ferramenta de buscas na internet no país.

Acompanhe tudo sobre:GoogleSamsung

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble