Tecnologia

Google investirá em internet sem fio para África e Ásia

Com a iniciativa, a empresa planeja conectar cerca de 1 bilhão de pessoas que ainda não têm acesso pleno à rede


	O plano do Google faz parte dos próprios objetivos pessoais de seu fundador, Larry Page. Segundo o The Wall Street Journal, o presidente da companhia pesquisa há anos métodos para expandir o acesso à internet para cada vez mais pessoas
 (Getty Images)

O plano do Google faz parte dos próprios objetivos pessoais de seu fundador, Larry Page. Segundo o The Wall Street Journal, o presidente da companhia pesquisa há anos métodos para expandir o acesso à internet para cada vez mais pessoas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2013 às 20h33.

São Paulo – O Google deu início a um projeto para desenvolver redes de internet sem fio em mercados na África Subsaariana e no Sudeste Asiático. Com a iniciativa, a empresa planeja conectar cerca de 1 bilhão de pessoas que ainda não têm acesso pleno à rede.

Apesar de não realizar nenhum anúncio oficial, o Google estaria interessado em entrar nesses novos mercados a partir de parcerias com empresas de telecomunicações locais, para construírem uma rede sem fio capaz de atender as populações que vivem afastadas dos principais centros urbanos.

Segundo informações do periódico americano The Wall Street Journal, a empresa já teria iniciado conversas com os governos da África do Sul e do Quênia a fim de possibilitar mudanças nas leis regulatórias de telecomunicações. Para alcançar uma população maior, o Google deseja utilizar a frequência da internet em um alcance parecido com as transmissões de TV.

Além disso, a empresa também planeja desenvolver smartphones de baixo custo com Android para que o acesso à rede fique facilitado.

O plano do Google faz parte dos próprios objetivos pessoais de seu fundador, Larry Page. Segundo o The Wall Street Journal, o presidente da companhia pesquisa há anos métodos para expandir o acesso à internet para cada vez mais pessoas. Em um comunicado do ano passado, a companhia reiterou o desejo de providenciar conexões de baixo custo em locais que ainda não contam com infraestrutura adequada.

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